Superesportes

Brasil enfrenta paredão alemão em jogo decisivo

;

postado em 17/07/2008 09:37
A média geral até nem é tão diferente: 2,00m contra 2,02m, mas os jogadores da Seleção Brasileira masculina de basquete sabem que não vai ser fácil passar pelo 'paredão alemão' para chegar às semifinais do Torneio Pré-Olímpico Mundial, em Atenas. As duas equipes se enfrentam nesta sexta-feira, às 13h30, para definir quem seguirá na briga para quebrar o jejum olímpico. Se o Brasil está fora dos Jogos desde Atlanta-96, a Alemanha amarga na fila desde Barcelona-92. Na Espanha, brasileiros e alemães chegaram a se enfrentar com vitória verde-amarela por 85 x 76. Dois anos depois, as duas equipes se reencontraram no Mundial com os alemães vencendo por 96 x 76. "Temos de treinar e estudar porque agora é tudo ou nada para nós", ressalta o armador Fúlvio. Na tentativa de reconduzir a Alemanha ao cenário olímpico, o ala-pivô Dirk Nowitzki, 2,13m e que é destaque no Dallas Mavericks na NBA, contará com outros sete companheiros acima dos 2,00m. Mas os brasileiros não se intimidam. "A Alemanha é um time muito alto, mas lento", minimiza o ala-armador Alex Garcia. Estreando com a camisa brasileira, o ala Jonathan Tavernari faz análise semelhante. "Os alemães têm um estilo de jogo muito diferenciado, porque os times muito altos correm menos. Por isso, temos que apostar na nossa velocidade", complementa. Depois de assistir ao jogo dos alemães contra os neozelandeses, vencido pela Alemanha por 89 x 71, Fúlvio acredita que o Brasil precisa investir nas jogadas com os pivôs. "Nosso jogo forte é de dentro para fora. Precisamos jogar com nossos homens altos". O sistema é o mesmo recomendado por Alex. "A gente tem de começar dentro do garrafão. Temos que tentar carregar os pivôs de faltas para facilitar o nosso jogo". Mas de olho nas estatísticas brasileiras durante a derrota para a Grécia, o técnico Moncho Monsalve cobra evolução do grupo, se quiser continuar no páreo. "Precisamos fazer uma marcação mais eficiente e melhorar nas perdas de bola (foram 15 x 7 contra os gregos)". Apesar dos problemas apresentados, Moncho mantém suas esperanças no grupo. "Continuo confiando plenamente na nossa classificação para Pequim", reafirma. O Brasil precisa chegar às semifinais para se manter na briga por Pequim. O Pré-olímpico na Grécia define as três últimas seleções classificadas para o torneio olímpico. Garantem vaga os dois vencedores das semifinais e o ganhador do duelo entre os perdedores.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação