Superesportes

Por influência política nos esportes, Iraque é banido de Pequim

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postado em 24/07/2008 12:01
Em virtude de interferência política nos esportes, o Iraque foi proibido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) de participar dos Jogos Olímpicos de Pequim. Desse modo, os sete atletas do país que estavam classificados para a competição não poderão viajar à China. De acordo com a regra do COI, todos os comitês olímpicos nacionais devem estar livres de influência política, em uma determinação que não foi cumprida em se tratando do Iraque, cujo conselho executivo responsável por coordenar os esportes, que havia sido eleito em 2004, foi dissolvido pelo governo em 2006 com a justificativa de que a entidade era corrupta e não vinha funcionando apropriadamente. Como resultado, a equipe olímpica iraquiana, que não havia trazido medalhas das Olimpíadas de Atenas, também ficará a ver navios em Pequim-2008, onde o país seria representado por sete atletas, entre eles dois remadores, dois velocistas, um arqueiro, um levantador de pesos e um judoca. Hussein al-Amidi, secretário-geral do Comitê Olímpico Iraquiano, lamentou a decisão, que é definitiva. ;Trata-se de uma decisão final, não há modo de apelar. Isso significa que o Iraque não fará parte dos Jogos Olímpicos, o que é um golpe para a nossa reputação internacional, nossos atletas e nossa juventude;. Anteriormente, o país localizado no Oriente Médio já havia sido suspenso temporariamente pelo COI exatamente por causa da interferência governamental no comitê olímpico nacional. Toda a confusão teve seu ápice em 15 de julho de 2006, quando vários membros da entidade, incluindo o presidente Ahmed al Hiyie al Samarrai, foram seqüestrados.

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