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Sem Iziane, Brasil ganha 'arma' extra

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postado em 24/07/2008 12:33
Se com a saída da ala Iziane o Brasil perdeu sua tradicional cestinha nas competições, para o técnico da seleção de basquete Paulo Bassul, o time acabou ganhando uma 'arma' a mais para a disputa dos Jogos Olímpicos de Pequim. O diferencial, aposta o treinador, será o elemento surpresa. Segundo ele, as mudanças no esquema de jogo feitas para suprir a ausência da atleta poderão pesar a favor da equipe na China. "Mudamos nossa tática. Perdemos uma lateral alta, mas temos Adrianinha e Claudinha (armadoras), Karen e Karla (alas/armadoras) e vamos jogar sempre com pelo menos duas delas em quadra". Com estilo de jogo mais centradado na rapidez, o quarteto altera bem as atuações do time em relação, por exemplo, ao que foi no Pré-olímpico Mundial no mês passado. "Quem filmou a gente em Madri viu uma equipe bem diferente e pega outro Brasil nas Olimpíadas", compara o técnico. Titular da seleção até a repescagem mundial na Espanha, Iziane foi cortada por problemas disciplinares. A jogadora se recusou a voltar ao jogo após uma substituição. Mais de um mês após o vendaval, as jogadoras garantem que tudo foi definitivamente superado. "Nós lamentamos, mas isto já está resolvido e agora não temos tempo para pensar nestas coisas. O grupo está muito unido e determinado", diz Karla, que segue para sua segunda olimpíada. Para a estreante ala/pivô Franciele, a experiência serviu para fortalecer ainda mais o conjunto. ;Este é um grupo muito harmonioso e unido e isto nos ajudou bastante;. A seleção brasileira viajou nesta quinta-feira para a Austrália, onde fará dois amistosos contra as atuais campeãs mundiais antes de seguir para Pequim. Já na China, o grupo enfrenta Espanha e Nova Zelândia em dois jogos finais de preparação. Lutando por sua terceira medalha olímpica (prata em Atlanta-96 e bronze em Sydney-2000), o Brasil estréia nas Olimpíadas dia 9, enfrentando a Coréia do Sul. No grupo A, a seleção ainda joga contra Austrália, Letônia, Rússia e Bielorrússia na primeira fase. No grupo B estão China, Estados Unidos, Espanha, Mali, Nova Zelândia e República Tcheca.

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