Superesportes

Clubes contratam estrangeiros de segundo escalão para 2º semestre

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postado em 13/08/2008 21:40
O segundo turno do Brasileirão será inundado de estrangeiros. Com a contratação do meia argentino Sambueza pelo Flamengo, fechada nesta quarta-feira, já são 29 os gringos na competição. E vem mais por aí: o Fluminense tenta a todo custo tirar Dátolo do Boca Juiniors. Nos últimos anos, o campeonato nacional teve estrangeiros como protagonistas: Arce, Gamarra, Rincón, Lugano, Tevez, Maldonado, Valdivia... Em 2008, os gringos estão mais para coadjuvantes, como provam as recentes contratações - com a provável exceção do argentino Andrés D;Alessandro, até outro dia titular da seleção argentina. O Cruzeiro comprou o meia colombiano Reina, do Nacional de Medellín; o Coritiba trouxe o argentino Ariel Nahuelpan, do Nueva Chicago, e o Botafogo contratou Zárate, também da Argentina, do Nueva Chicago. Para os estrangeiros, é bom negócio jogar no Brasil, que tem um campeonato mais forte e com mais visibilidade. Com a valorização do real, os salários também ficaram mais altos aqui. O Rio Grande do Sul mantém a tradição e concentra o maior número de atletas nascidos fora no Brasil: o Internacional, que já tinha Sorondo e Guiñazu, contratou D;Alessandro. Por outro lado, o time colorado também tenta se livrar dos colombianos Bustos e Orozco. O Grêmio aposta muito na velocidade do colombiano Perea, mas também quer mandar embora o peruano Hidalgo. Para o resto do ano, trouxe o uruguaio Orteman. Em São Paulo, os estrangeiros já não são tantos - e nem tão importantes - quanto em outros tempos. O São Paulo dispensou Reasco, o Palmeiras só tem Valdivia (de saída) e a Lusa conta com o volante Gavilán. No Santos, o colombiano Molina e o paraguaio Cuevas poderiam ser protagonistas, mas não deslancham. O equatoriano Quiñones completa a lista. Desde 2003, todos os campeões brasileiros contam com pelo menos um gringo no elenco. O último a levantar a taça sem ajuda da legião estrangeira foi o Santos, com os Meninos da Vila, em 2002 O técnico era Emerson Leão, famoso por não gostar de forasteiros.

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