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Cotados, Muricy e Luxemburgo negam lobby por Seleção Brasileira

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postado em 21/08/2008 09:12
A derrota inquestionável para a Argentina na semifinal das Olimpíadas de Pequim fez aumentar a pressão sobre o técnico Dunga. Desta forma, os principais treinadores nacionais voltam a ser apontados como possíveis sucessores para o cargo da equipe canarinho. O são-paulino Muricy Ramalho e o palmeirense Vanderlei Luxemburgo estão incluídos na lista. O atual bicampeão brasileiro reconhece que fica feliz ao ouvir seu nome sendo ventilado, mas negou que tenha a intenção de fazer lobby para ocupar o cargo. ;Fico contente quando lembram de meu nome, ainda mais estando no meio de Vanderlei (Luxemburgo), Autuori, Felipão... Mas eu sou concentrado no São Paulo porque todo dia tenho de trabalhar duro para achar um time e dar moral aos jogadores. Nem tenho tempo de pensar, mas qualquer treinador brasileiro quer servir um dia ao país, como também acontece com jogadores. Mas não faço lobby e, se acontecer, será de uma forma natural e estarei preparado;, comentou. Já o campeão paulista evita falar sobre o assunto. Ao ser questionado depois da goleada para o Internacional, Luxemburgo fugiu da pergunta sobre o que acha melhor para o futuro da seleção. ;Quero falar apenas do nosso jogo;, esquivou-se. Antes das Olimpíadas, Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo haviam afirmado que o ideal seria que Dunga ficasse apenas na seleção principal, já que uma eventual derrota no comando da olímpica faria a pressão crescer. Como ambos previam, a pressão sobre o técnico da seleção aumentou bastante depois da derrota em Pequim. Mesmo assim, Muricy avisa que é o momento de dar apoio ao ex-volante. ;Respeito quem está lá porque sei o que ele está passado, temos de deixá-lo em paz. Sabemos o que é ser técnico de um time, ainda mais da seleção. Se perdesse para Camarões, tudo bem. Deu essa confusão toda porque perdeu para a Argentina, que é uma seleção que tem Messi, Riquelme, Gago, ou seja, só fera. Perdemos para um grande time;, analisou. Muricy Ramalho ainda explicou que Dunga precisará tirar a derrota como lição e se focar nas Eliminatórias da Copa do Mundo, que seriam até mais importantes que as Olimpíadas. ;É difícil falar da seleção brasileira porque lá tem um técnico. É difícil esta situação para mim, como também é para o Wanderley, o Autuori, o Felipão. O mais importante para o Dunga é que a experiência amarga pode ser boa para a carreira dele. Ele tem que se fortalecer. O principal objetivo mesmo são as Eliminatórias. Ele precisa ter cabeça fria e tirar isso como lição;, aconselhou.

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