postado em 22/09/2008 16:44
A barreirista grega Fani Halkia tem até sexta-feira para preparar seu testemunho antes de enfrentar o procurador Costas Simitzoglou, responsável pelo inquérito que investiga o envolvimento de 15 atletas da Grécia na compra de substâncias ilícitas. Pela legislação grega, o doping não é apenas uma infração esportiva, mas também um crime. Nesta segunda-feira, a campeã olímpica dos 400m com barreiras falou sobre o assunto e voltou a afirmar sua inocência. 'Isto é uma coisa certa. Sei melhor do que ninguém', disse a atleta de 29 anos.
Halkia teve resultado positivo para o uso de metiltrienolona em teste realizado dia 16 de agosto. Campeã olímpica nos Jogos de Atenas-2004, ela acabou excluída da equipe nacional que competiu nos Jogos de Pequim. Além da barreirista, também são citados na investigação seu técnico George Panagiotopoulos e o velocista Tassos Gousis. A compra e utilização de esteróides é um crime na legislação grega, mas assim como ela os outros dois acusados também alegam inocência.
No mês passado, o Comitê Olímpico Internacional abriu um processo contra Panagiotopoulos, pedindo que fosse investigado na Grécia. Dos 15 atletas sob investigação, 11 integravam a equipe de levantamento de peso e foram acusados de uso ilegal de substância tóxica, infração de peso menor no código penal grego.