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Seleção brasileira também cobra nova impressão dos cariocas

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postado em 13/10/2008 19:58
O assédio à seleção brasileira no Rio de Janeiro se resumiu aos autógrafos distribuídos pelo goleiro Júlio César e o atacante Robinho na praia de São Conrado. "Ninguém está muito animado com esse timinho, não", dizia um taxista na porta do hotel onde a equipe de Dunga está hospedada.

Minutos antes, o técnico também exigia mais dos torcedores cariocas. A rixa começou no último dia 10 de setembro, no Engenhão. Em campo, o time não passou de um monótono empate por 0 a 0 com a frágil Bolívia. Nas arquibancadas, o público vaiou e gritou ;adeus; para Dunga.

Nesta quarta-feira, o jogo contra a Colômbia será no Maracanã. O estádio é o mesmo da goleada por 5 a 0 sobre o Equador em 17 de outubro do ano passado. Na ocasião, a seleção foi comandada por Robinho, que agora receberá até homenagem pelo desempenho, para silenciar os protestos.

"Com o apoio do torcedor, a gente vai mudar essa situação ruim. Poderá ser nosso último jogo no Rio de Janeiro antes da Copa do Mundo e não queremos ficar com uma imagem negativa. A gente pretende deixar uma impressão boa, mas também levar algo positivo da torcida", cobrou Dunga.

Com a insistência no assunto, o técnico da seleção brasileira repetiu: "O que queremos é levar uma boa impressão do Rio de Janeiro". Resta saber se a equipe justificará o apoio dos cariocas contra a Colômbia e a primeira impressão sob o comando de Dunga no Rio de Janeiro será a que fica.

Interiorização

Dunga gosta da idéia de reduzir as críticas com partidas da seleção brasileira longe do Rio de Janeiro, São Paulo ou Belo Horizonte. "Seria interessante o Brasil jogar em todos os Estados, para essa torcida também chegar mais perto. Mas isso é inviável. Não depende de nenhum de nós da CBF. São regras da Fifa", lamentou.

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