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Daiane escolhe nova música e sonha com medalha em 2012

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postado em 22/10/2008 20:08
Horas antes de se submeter à mesa de cirurgia a fim de operar o joelho direito pela terceira vez, a ginasta Daiane dos Santos procurou relaxar. Convidada por um patrocinador, ela esteve Clube de Campo de São Paulo arriscando algumas tacadas de golfe nesta quinta-feira. Animada, a atleta acredita que o procedimento médico a deixará em condições de lutar por uma medalha nas Olimpíadas de Londres, em 2012.

"Acho que dá até para sonhar com um pódio em Londres. Meu grande mal em Pequim foi a instabilidade no joelho, mas isso será resolvido com a cirurgia", comenta a atleta, que mudou de idéia depois de, ainda na China, anunciar que estava se despedindo das competições olímpicas. "Não tinha vontade de encerrar minha carreira agora. Muitas pessoas conversaram comigo e percebi que o meu desejo de estar em uma outra Olimpíada ainda é bem forte", justifica.

Nem a idade avançada para uma ginasta (25 anos) afetam a motivada Daiane. "Ainda tenho muita coisa para dar na ginástica e vou ficar melhor ainda depois da cirurgia", assegura a gaúcha, que não teme ficar longe do nível internacional com a nova intervenção no joelho. "Pelo contrário: este é o melhor caminho. Vou operar justamente para corrigir um problema que poderia ser ainda pior no futuro. Vou ficar mil vezes melhor do que agora", acredita.

A motivação, garante Daiane dos Santos, também continua em alta. "Já me acostumei a ficar longe dos meus pais, pois morei seis anos em Curitiba. Agora em São Paulo (com o fim da seleção permanente de ginástica, Daiane passou a treinar no Pinheiros) vai ser até mais fácil, pois tenho parentes aqui. Resolvendo as dores agora, vai haver uma grande diferença. E, vontade de treinar, eu sempre tive", assegurou.

Música

A cirurgia de Daiane a afastará de quatro a seis meses o esporte, o que fará com que ela perca a Superfinal da Copa do Mundo, em dezembro. Nos primeiros 30 dias, inclusive, ela sequer poderá colocar o pé no chão, tempo em que presente aproveitar para escolher uma nova música para sua apresentação no solo.

"O ;Brasileirinho; acabou e pode ser que eu nem use mais um ritmo brasileiro. Ainda não sei o que quero, mas não tem problema: terei quatro meses só para escolher", brincou a ginasta.

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