Superesportes

De volta ao Brasil, olímpicos acreditam em evolução da Superliga

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postado em 27/10/2008 16:44
Os clubes nacionais responderam em grande estilo às duas medalhas olímpicas conquistada pelo vôlei brasileiro nas Olimpíadas de Pequim, em agosto, e repatriaram boa parte das seleções masculina e feminina. E, com a presença de 16 medalhistas na China, as Superligas masculina e feminina 2008/09 têm início nesta semana com uma proposta além de dar show: alavancar a modalidade no País. Do time feminino campeão olímpico em agosto serão nove atletas nas quadras brasileiras de outubro a março: Carol Albuquerque, Paula Pequeno, Sassá e Thaisa (Finasa/Osasco), Fabi e Fabiana (Rexona-Ades) e as repatriadas Fofão, Sheilla e Mari (São Caetano/Blausiegel). Já os homens medalhistas de prata, aparecem sete: Bruninho (Cimed/Brasil Telecom), Anderson e Marcelinho (Tigre/Unisul/Joinville), André Nascimento e André Heller (Minas Tênis) Serginho (Santander/São Bernardo) e Samuel (Ulbra/Suzano/Massageol) ; os quatro últimos deixaram a Europa e retornaram ao Brasil. ;Com certeza esses retornos são um início de algo muito bom. Agora, todos caminhamos na mesma direção, atraindo não só brasileiros, mas também estrangeiros;, comentou o central André Heller. ;Geralmente, os jogadores mais novos saem para que tenham experiências novas, e não por dinheiro. Ainda temos muito o que evoluir, e essas alterações têm que acontecer de uma hora para outra. Mas já estamos no caminho certo;, complementou. Parceiro de Minas de Heller, o xará André Nascimento contribuiu para o discurso do gaúcho. ;Se fizermos um campeonato forte aqui no Brasil, não tem necessidade de o pessoal ir para fora. Aqui, podemos fazer um campeonato muito forte;, sublinhou o oposto. O líbero Serginho, no entanto, acredita que a presença dos olímpicos em quadra no Brasil também assumirá um caráter de chamativo para os torcedores. ;Acho que a gente não tem só a obrigação de jogar, mas sim de trazer o público para o ginásio. Não adianta a gente ir para uma arena lotada em Minas Gerais e, depois, disputar uma partida com três pessoas e um cachorro na arquibancada;, ressaltou. ;Queremos trazer também bastante criança para o ginásio e incentivar o vôlei por aqui. O pessoal que só assiste às partidas pela televisão terá a oportunidade de conferir os ídolos mais de perto;, concordou o técnico Giovani, bicampeão olímpico como jogador em Barcelona-1992 e Atenas-2004 e atualmente no comando do Joinville. Entre as mulheres, a opinião foi parecida. ;É muito legal jogar aqui no Brasil depois de tudo o que aconteceu na China;, destacou a ponteira Mari, que assim como a oposto Sheilla trocou o Scavolini Pesaro pelo São Caetano. ;Todo mundo vai querer jogar contra a gente e será bom para todo mundo. Somos um espelho e todos vão querer ser como as atuais campeãs olímpicas;. A meio-de-rede Thaisa, campeã em Pequim, apenas trocou de Estado: saiu do Rexona-Ades, do Rio de Janeiro e reforçou o paulista Finasa/Osasco. Mas ainda assim comemorou a volta de Fofão, Sheilla e Mari. ;Foi super legal, pois fortalece o vôlei, ajuda as categorias de base, chama a atenção das categorias de base e dá uma força para a criançada;, analisu. A parceira Carol Albuquerque concordou. ;O vôlei brasileiro fica mais competitivo e o nível fica mais alto;. No total, foram 43 os atletas repatriados por equipes brasileiras para este início de Superliga. Mas, em quadra pelo País, estarão espalhados 29 medalhas olímpicas brasileiras ; 18 de ouro, sete de prata e quatro de bronze, somando o currículo de todos os jogadores que disputarão os torneios masculino e feminino do Nacional de vôlei.

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