Superesportes

Graça minimiza ausência de Giba e valoriza Superliga 'recheada'

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postado em 27/10/2008 18:09
Dos 12 brasileiros que foram vice-campeões olímpicos em Pequim este ano, sete disputarão a Superliga masculina: os levantadores Marcelinho e Bruninho, os opostos Anderson e André Nascimento, o ponteiro Murilo, o central André Heller e o líbero Serginho. A lista poderia ser maior caso Giba, o grande astro da equipe verde-amarela, não tivesse rejeitado retornar ao País após receber uma excelente oferta do Cimed/Brasil Telecom para cumprir contrato com seu clube na Rússia. Mas nem por isso a Superliga será menos forte, segundo opinião da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). ;O Giba teve ofertas idênticas à que ele tem lá fora: ganharia R$ 2,1 milhões por ano na Cimed;, revelou Ary Graça, presidente da CBV. ;Ele mesmo me disse que não poderia aceitar depois de tudo o que os russos fizeram para contratá-lo e não queria rescindir o vínculo com a equipe. Mas garantiu que no próximo ano retorna ao Brasil;, complementou. Capitão da seleção brasileira masculina de vôlei, Giba assinou com o Iskra Odintsovo em 2007. Grande nome do ascendente Campeonato Russo, o ponteiro camisa 7 é um dos atletas mais bem pagos do país europeu. Mas não foi apenas Giba que preferiu continuar na Europa. De acordo com Ary Graça, todos os integrantes das seleções brasileiras masculina e feminina de vôlei nas Olimpíadas receberam propostas de clubes nacionais para a disputa da Superliga. Mas recusaram, por motivos pessoais. ;Todos os jogadores que não voltaram tiveram boas propostas;, assegurou o mandatário, que deu exemplos. ;A Jaqueline e o Murilo tiveram ofertas maravilhosas, mas estão apaixonados e resolveram ficar lá na Europa. A Walewska também, mas está feliz com o marido na Rússia. Só que vai acabar congelando lá;, brincou Graça, que não parou por aí. ;Os Estados Unidos são os atuais campeões olímpicos no masculino, mas todos os jogadores da seleção atuam na Rússia. A tendência agora é que os estrangeiros queiram vir para o Brasil, mas acho que nenhum jogador italiano, por exemplo, faria sucesso no Brasil. De todos os olímpicos, talvez o (norte-americano Clayton) Stanley se desse bem;, concluiu, lembrando o jogador destaque em Pequim-2008.

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