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Perdido, River Plate dispara para todos os lados em busca de treinador

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postado em 03/12/2008 20:14
Não é apenas dentro de campo que o River Plate vem mostrando sinais de trapalhadas. Último colocado do Torneio Apertura do Campeonato Argentino, o time vem sondando vários técnicos para assumir o posto deixado por Diego Simeone no último mês. Até agora, três treinadores já foram sondados: entre eles Sérgio Batista, campeão olímpico com a seleção argentina nos Jogos de Pequim-2008. Mas as reuniões devem continuar, conforme o diário Olé. Por enquanto, o River vem sendo comandado pelo interino Gabriel Rodríguez, que em 2009 deverá retornar para treinar as categorias de base do time do Monumental de Nuñez. Com mais duas rodadas pendentes o fim do Apertura, e o River precisando de uma atuação brilhante no Clausura para não correr o vexame de ser rebaixado um ano depois de se sagrar campeão, a cúpula do clube vai em busca de um treinador. Resta saber qual. Inicialmente, a equipe portenha das margens do Rio da Prata fez contato com Ramón Díaz, que por estar atualmente no América do México acabou recusando a oferta. O presidente José María Aguillar, depois disso, decidiu tentar outros nomes. Sem prioridade. Aguillar se encontrou nesta quarta-feira com Batista, que se mostrou interessado no cargo. Mas um dia antes o mandatário do River Plate havia se reunido com Nestor Gorosito, responsável por levar o Argentinos Juniors à semifinal da Copa Sul-americana deste ano. Omar Labruna, do Gimnasia y Esgrima de Jujuy, também foi contatado. O ex-volante Diego Cagna, técnico vice-líder do Apertura com o modesto Tigre, ainda aparece como opção, assim como Américo Gallego, do mexicano Tigres. E a definição do ;sorteado; deverá demorar para sair. Tanta é a desorganização do River Plate, que planeja recontratar o meia Ariel Ortega, dispensado do clube no meio do ano por problemas com o alcoolismo. Aos 34 anos e sem conseguir emplacar no Independiente de Rivadavia, da segunda divisão, o Burrito pode nem jogar. O interesse dos dirigentes é que o meio-campista retorne para exercer uma função de união no grupo. Em seu artigo publicado nesta quarta, o Olé não poupou o clube de sua visão crítica: ;Se você é treinador, mantenha seu celular ligado 24 horas por dia e não se surpreenda se receber um convite para ser técnico do River;, provocou o jornal, que ainda fez um trocadilho com a sigla de diretor técnico. ;No River, DT significa dança de técnicos;.

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