postado em 09/12/2008 09:49
Meio-de-rede que subiu ao pódio nas Olimpíadas de Los Angeles-1984 (prata) e Barcelona-1992 (ouro), Amauri acredita que as seleções brasileiras de vôlei seguirão no topo no próximo ciclo olímpico, a despeito da despedida de nomes como Fofão, Gustavo e Ânderson. Para ele, as peças de reposição para tais atletas possuem nível técnico satisfatório.
"No masculino, é natural que a renovação ocorra e será natural um período de adaptação desses novos atletas. Porém, eles já vão entrar com uma certa bagagem, pois foram campeões mundiais em categorias de base e vem para somar com os veteranos", analisou o ex-atleta, que atualmente trabalha com vôlei paraolímpico.
Já entre as mulheres, o desafio é o mesmo no qual a equipe masculina campeã olímpica na Espanha em 1992 falhou: emendar uma seqüência de títulos. "A maior dificuldade não é nem conquistar o título, mas sim conseguir a manutenção dele. Elas vão ter muito trabalho", prevê Amauri, que, no entanto, confia no trabalho de José Roberto Guimarães. "É uma equipe muito experiente e que pode dar conta disso no ano que vem", destaca.
Nem a saída de Fofão da equipe o desanima. "Ela era de fundamental importância, mas também chegou a hora dela parar e tem outros atletas que podem substituí-la à altura", acredita o ex-jogador.
Junto com dois ex-companheiros de seleção, Marcelo Negrão e Maurício, Amauri foi homenageado nesta segunda-feira com o plantio de uma árvore no Parque das Bicicletas, em São Paulo.
"Isso é de fundamental importância a preservação da memória e da contribuição que cada um deu dentro de sua modalidade. Acho muito legal a iniciativa, principalmente sendo aqui um ambiente onde há bastante natureza junto com prática de esportes. Uniu as duas coisas", destacou.