postado em 15/12/2008 09:44
Há exatos seis anos, no dia 15 de dezembro de 2002, o Santos dava fim ao jejum de 18 anos sem títulos importantes ; o último havia sido o Paulistão de 1984. Jogando diante de um Morumbi lotado e com a vantagem de poder perder por um gol de diferença para o Corinthians, depois de ter vencido o primeiro duelo da final por 2 x 0, os santistas contaram com uma grande exibição de Robinho para ganhar por 3 x 2 e se sagraram campeões brasileiros.
O lateral-esquerdo Léo, um dos símbolos daquela equipe ; que ficou marcada por revelar talentos como Alex, Elano, Diego e Robinho - contou que, apesar de já terem se passado seis anos da conquista, tudo ainda está bastante recente em sua memória.
"Eu lembro de cada momento como se fosse ontem. A festa no Morumbi, a recepção da torcida na chegada a Santos, a loucura na Praça Independência (tradicional ponto de comemoração da cidade) e na Vila Belmiro. Jamais irei esquecer daquele dia", disse, emocionado, o atual titular da ala-esquerda do Benfica, de Portugal.
Léo, que também esteve na campanha do vice-campeonato da Taça Libertadores em 2003 e foi campeão nacional em 2004, afirma a conquista de 2002 ainda é a que mais mexe com a sua emoção.
"Eu já estava no clube desde 2000 e sentia na pele a cobrança por um título mais expressivo, que não acontecia desde o Paulistão de 1984. Outro detalhe que deixou o título ainda mais saboroso foi que na final ganhamos os dois jogos contra o Corinthians, que é o maior rival do torcedor santista", comentou.
Destaque em momentos importantes da caminhada alvinegra até o título, o atacante Alberto lamenta apenas ter ficado de fora da grande final. "Foi duro não poder jogar logo naquela decisão. Fiquei muito nervoso torcendo pelos meus companheiros na tribuna do Morumbi. Mas assim que a partida terminou, eu entrei em campo e saí comemorando muito", lembrou.
Um dos jogadores mais experientes daquele time, que entrou para a história como os novos "Meninos da Vila", o meia Robert entrou naquele confronto no lugar de Diego, machucado. Para Robert, aquela conquista compensou a decepção de 1995, quando o Peixe perdeu o título para o Botafogo após empatar em 1 x 1 no Pacaembu, em uma atuação bastante polêmica do árbitro mineiro Márcio Rezende de Freitas.
"Eu estava com aquele grito preso na garganta desde 1995, só que o título de 2002. Foi tão especial que compensou tudo de ruim que havia acontecido no passado", afirmou.