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Bernie insiste em medalhas, mas recua: equipes manteriam pontos

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postado em 16/12/2008 12:21
Mesmo decepcionado depois que seu sistema de medalhas não entrou na pauta da reunião do Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) na semana passada, Bernie Ecclestone ainda não desistiu de mudar o sistema de pontuação da Fórmula 1 em 2009. E mais: o britânico já entra em mais detalhas do seu projeto, tentando agradar as equipes menores com a proposta de os pontos continuarem valendo para o Campeonato de Construtores. Ainda não convencido da idéia de Lewis Hamilton ter se sagrado campeão mundial com menos vitórias que Felipe Massa, Ecclestone segue afirmando que é preciso alterar a pontuação da Fórmula 1. Segundo ele, distribuir medalhas de ouro, prata e bronze respectivamente para os primeiro, segundo e terceiro colocados das provas seria perfeito para obrigar os pilotos a lutar mais pelas vitórias. "Isso (a novidade) deixaria o espetáculo muito mais excitante, porque incentivaria os pilotos a correr para vencer", disse o mandatário em entrevista ao site oficial da categoria. "Devemos ver muito mais ultrapassagens, corredores arriscando mais e buscando mais oportunidades até a bandeira quadriculada. Neste momento, é freqüente vermos pilotos se conformando com o segundo ou o terceiro lugar. O sistema de pontos os forçam a serem cautelosos". Detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1, Ecclestone sabe que sua proposta não conta com a complacência das equipes menores, que, sem chances de chegar ao pódio, também não teriam como somar pontos. Por isso, o britânico já adianta que a atual pontuação distribuída continuaria valendo para decidir o Mundial de Construtores;. "Acho que deveríamos manter o sistema entre os construtores, concedendo pontos para os oito melhores carros", ressalvou, tentando angariar mais apoio para a aprovação das medalhas. "Um ponto é muito importante para os times, é puramente uma questão financeira que determina os seus prêmios. Brigar por um ou dois pontos realmente importa para as escuderias do pelotão de trás e não vejo razão para mudar isso".

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