postado em 17/12/2008 09:54
O Santos entra em campo nesta quarta-feira, às 19 horas (de Brasília), contando com o apoio da sua torcida e com uma vantagem de dois gols de diferença sobre o Sport na partida que decidirá o campeão da Copa do Brasil feminina de futebol.
Após vencer a partida de ida, no Recife, no último domingo por 3 x 1, o Santos, que jogará no estádio Ulrico Mursa, pode até perder por um gol de vantagem, que ficará com o título.
Já o Sport, que tenta a façanha de, no mesmo ano, conquistar a Copa do Brasil no futebol masculino e no feminino, precisa vencer por dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis, ou por três de vantagem para ficar com o título diretamente.
Mesmo com esta boa vantagem sobre o adversário, as Sereias da Vila, como são chamadas as jogadoras do Santos, invictas na competição, prometem entrar com atenção e disposição máximas.
"Nós vamos entrar em campo com força, garra e união para vencer a partida. Vamos jogar firmes e concentradas para sair do estádio carregando a taça de campeãs da Copa do Brasil", garantiu a capitã Pikena, que teve seu discurso endossado pelo técnico santista, Kleiton Lima.
"Apesar das dificuldades, o Santos fez um grande jogo (na primeira partida) e conseguiu abrir uma certa vantagem. Mas o resultado não vai fazer nossa equipe entrar em campo achando que a partida está ganha. Vamos manter o mesmo padrão que apresentamos em todos os jogos para conquistar este título inédito e tão importante para a história do Alvinegro Praiano."
Já pelos lados do Sport, além de recuperar o ânimo de suas jogadoras, o técnico Bruno Angeiras precisará promover algumas alterações em relação ao time que entrou em campo na partida do último domingo. No meio-campo, Fabi substituirá a lesionada Pituska, enquanto Dilani ganha a vaga de Gabi na armação das jogadas.
"Nós vamos fazer tudo para buscar uma vitória nessa final, porque ainda temos chance", afirmou Angeiras ao Diário de Pernambuco, apesar de afirmar que suas jogadoras sentiram a derrota na primeira partida.
"Depois do jogo (de domingo), foi o pior vestiário que já vi no Sport. Elas sentiram muito a derrota. Algumas chegaram a chorar. Mas apesar da derrota, a torcida nos aplaudiu no fim do jogo e isso mostrou que eles entenderam que existia, naquele momento, uma superioridade do Santos. E entenderam também que não houve fracasso", apontou o treinador.