postado em 26/12/2008 11:12
Alvo de críticas no desabafo feito por Celso Roth à Revista PLacar, o diretor de futebol do Grêmio, André Krieger, se esquivou para não entrar em polêmica com o técnico, que chegou a dizer que os dirigentes são 'amadores e passionais' na polêmica entrevista.
"A opinião era generalizada da imprensa e da torcida pela saída dele depois da eliminação no Gauchão e na Copa do Brasil. É coisa do passado. Na medida em que entrei e o mantive, isso passou a fazer parte do trabalho", afirmou Krieger ao jornal Zero Hora.
Roth ainda afirmou que tinha '99,9%' de chances de ser demitido se perdesse na estréia do Brasileirão para o São Paulo. O Tricolor gaúcho venceu por 1 x 0 no Morumbi. Antes do jogo, Krieger admitiu que o cargo do treinador estava em risco.
"Minha manifestação (antes do jogo com o São Paulo) foi no seguinte sentido: futebol vive de vitória. E isso se aplica a todos. Não só com o treinador, com o dirigente também", justificou-se Krieger.
O então presidente Paulo Odone também foi criticado por Roth, que lembrou na polêmica entrevista que o dirigente ameaçou publicamente demiti-lo em caso de derrota para o São Paulo (Odone nega).
"Não vou comentar o Celso. A coisa do São Paulo ele sabia. Ele agradeceu sempre a mim, a transparência que tive com ele. Nunca fiz crítica pública a ele. Conversava pessoalmente. Ele sabe disso", assegurou Odone.