postado em 29/12/2008 15:11
O sonho do grupo Sondas, parceiro santista, de contratar um reforço de peso para o clube na próxima temporada segue vivo. Depois de ver a sua tentativa por Guerrón, do Gatefe, esbarrar nos altos valores pedidos pelos espanhóis, o investidor alvinegro espera concretizar a negociação para a contratação do atacante Souza, ex-Flamengo e Goiás, atualmente no Panathinaikos, da Grécia, nos próximos dias. O Corinthians também está interessado no jogador.
Apesar de ter feito uma proposta de R$ 3 milhões, que agradou o time grego, o DIS ; empresa do Sondas que cuida dos assuntos do futebol ; corre o risco de ficar sem o jogador. Quem garante isso é o empresário do atleta, Carlos Leite, que revelou não haver nenhum tipo de acordo para que Souza vista a camisa do Peixe em 2009.
"Não estou sabendo de acerto nenhum entre o Sondas e o Panathinaikos. Até porque grupos de investimento não podem comprar jogadores, apenas repassá-los aos clubes. Isso é novidade para mim. A única coisa que estou sabendo é que, há três dias, fui procurado pelo gerente de futebol [do Santos] Ocimar Bolicenho, para que pudéssemos fazer uma negociação", contou o agente, em entrevista à Gazeta Esportiva.Net.
O procurador do centroavante foi além e disse que a prioridade na volta de Souza ao Brasil não é o Alvinegro praiano. "Nessa conversa que eu tive com o dirigente do Santos, expliquei para ele que a atitude do investidor não foi correta. Eles procuraram primeiro acertar com o Panathinaikos, sem nos consultar. Desse jeito, parece que o atleta é uma mercadoria. Além do que, já temos uma negociação em curso com outra equipe brasileira e que esperamos concluí-la até o final do ano", afirmou.
Apesar de não ter revelado que clube seria esse, a GE.Net apurou que o provável destino de Souza é o Corinthians, que se mostrou interessado pelo atacante e cuja diretoria tem bom relacionamento com Carlos Leite, representante também do técnico corintiano, Mano Menezes.
"Não posso revelar o nome do time. Temos essa conversa em andamento e, se não houver um acerto, podemos perfeitamente negociar com o Santos e, quem sabe, chegar a um acordo. Não tenho nada contra eles [diretoria santista], muito pelo contrário. Um tempo atrás [agosto de 2005], levamos o Léo Lima para lá. O que eu não gostei foi da postura do investidor, que, em minha opinião, agiu de forma equivocada", encerrou.