postado em 01/01/2009 21:26
O São Paulo não entrará com os reservas no Paulistão, como chegou a alardear o presidente Juvenal Juvêncio, mas o clube encontrou a maneira de maquiar o boicote ao Estadual por conta da má relação com o mandatário da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo del Nero.
Como os jogadores se apresentarão apenas no dia 12, a justificativa é de que seria arriscado colocar os titulares logo na estreia. A tese foi levantada pelo superintendente de futebol e médico por formação, Marco Aurélio Cunha. Para ele, o tempo de preparação até o jogo contra o Ituano, no Morumbi, é insuficiente para evitar problemas futuros para os jogadores.
?Com apenas 10 dias de preparação você põe em risco a qualidade física e um ou outro jogador pode se machucar?.
A Copa Libertadores da América também foi utilizada como justificativa para não começar o Paulistão com força máxima. A competição continental é tratada novamente como prioridade no Morumbi.
O primeiro jogo será no dia 18 de fevereiro. ?Temos um torneio que é muito mais importante (do que o Paulista), imagino que seja mais seguro começar com uma equipe mesclada e aos poucos ir colocando o time principal?, disse o dirigente.
Cunha, que nesta quinta-feira tomou posse como vereador em São Paulo, fez questão de dizer que é apenas uma observação médica e que em nenhum momento sua intenção era fazer um ataque à FPF pelo episódio envolvendo o árbitro Wagner Tardelli.
O carioca, que apita pela Federação de Santa Catarina, foi afastado da partida contra o Goiás, na última rodada do Brasileiro, após Marco Polo revelar à CBF uma suposta tentativa de suborno.