Desde que saiu da Fórmula 1, ao término da temporada 2006, Schumacher tem atuado como consultor da Ferrari, além de disputar, sem sucesso, algumas provas de motociclismo. Aos que desejam ver o maior vencedor da história da categoria de volta, ele manda um (decepcionante) aviso. "Só voltarei a competir em ocasiões especiais, para arrecadar fundos para causas beneficentes", avisou.
Possível ajuda
A parceria Michael Schumacher-Ross Brawn, que tantos êxitos rendeu à Ferrari, pode ser a solução para salvar a Honda. De acordo com o site Grand Prix, um boato nos bastidores da Fórmula 1 dá conta de que o dirigente conversou seriamente com o alemão neste final de ano a fim de viabilizar o negócio. Schumacher, na verdade, não daria um centavo de sua fortuna pessoal. A importância dele seria atrair investidores dispostos a injetar dinheiro na Fórmula 1 pelos próximos dois anos. Desta forma, o time ganharia uma sobrevida suficiente para a crise financeira mundial se dissipar, além de conseguir uma melhora no desempenho e conseguir assim novos patrocinadores.
Segundo a publicação, existem pelo menos 25 propostas para aquisão da estrutura deixada pela montadora japonesa, mas apenas cinco ou seis são consideradas realmente sérias - nenhuma destas, entretanto, são de empresas ligadas ao mercado automobilístico, que tem passado por uma das mais graves crises de sua história.
Especula-se que estes interesses são oriundos de grandes organizações cujo objetivo é usar a Fórmula 1 para ajudar seu desenvolvimento global. A expectativa é que a situação da Honda seja resolvida até o final de janeiro, de maneira que a equipe esteja a postos para a disputa do GP da Austrália, que abre a temporada 2009 no dia 29 de março.
O anúncio da retirada da Honda do automobilismo mundial pegou três pilotos brasileiros de surpresa: Rubens Barrichello, Bruno Senna e Lucas di Grassi almejavam uma vaga no time em 2009, mas agora estão em busca de alternativas para se alinhar no grid.