postado em 08/01/2009 13:46
As medidas anunciadas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para reduzir os custos da Fórmula 1 ainda não foram consideradas suficientes por Max Mosley. Em carta endereçada à Associação de Equipes da F-1 (em inglês, FOTA) nesta quinta-feira, o mandatário manifestou seu desejo de efetuar 'mudanças significativas' que tornem a categoria mais barata.
Em conseqüência imediata do fim das atividades da Honda na Fórmula 1, a FIA anunciara em dezembro passado uma série de medidas para diminuir os gastos das escuderias, com destaque para a proibição de testes durante o campeonato e o aumento do tempo de vida útil dos motores de duas para quatro corridas, o que gera ainda uma consequente redução dos giros (o limite agora é 18.000 rpm). Contudo, Mosley ainda quer mais.
Em carta endereçada a Luca di Montezemolo, presidente da FOTA, o britânico argumentou que "antes mesmo da crise atual, a Fórmula não era viável", para cobrar mais medidas drásticas na categoria. ;Os custos têm sido tão altos que nós tivemos perdas no campeonato em algumas vezes. E é impossível cortas gastos sem uma mudança significativa."
Mais uma vez, Mosley afirmou que a modalidade deve estar inserida no contexto dos carros de rua, procurando inovações, como o KERS (Sistema de Recuperação de Energia Cinética) que possam ser inseridas nos veículos comuns. "Não há argumento racional para defender o uso contínuo de caras tecnologias sem relevância fora do esporte e desconhecida para o público em geral."