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Jorge Henrique quer ser mais do que ;sósia; de Romário no Corinthians

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postado em 09/01/2009 16:34
O 1,69 m ostentado por Jorge Henrique e a fisionomia remetem à lembrança de um atacante que fez história no futebol: Romário, astro do tetracampeonato mundial da seleção brasileira de 94 e eleito o melhor do mundo no mesmo ano pela Fifa. E o corintiano, já chamado de ;Baixola; pelo grupo, quer atender às expectativas e ser um ;Baixinho; no Timão. A ;cobrança; por repetir o sucesso que o ex-craque teve no Rio de Janeiro já é feita de maneira bem humorada na concentração em Itu. "O Otacílio Neto já chama ele de ;Baixola;, porque ele é muito parecido mesmo com o Romário. E espero que ele possa ser o nosso Romário dentro da área", disse Elias. E o ex-botafoguense mostrou poder de fogo no primeiro treino técnico do elenco no ano. Escalado na frente dentre os titulares ao lado de Souza, Jorge Henrique fez um gol e deixou a expectativa de fazer valer o apelido que ouve desde quando estava em General Severiano. "Espero que eu consiga fazer no Corinthians do que o Romário fez no futebol. Ele foi um grande jogador. Então, se eu fizer um pouquinho do que ele fez, tenho certeza que vou poder ajudar muito o time", sorriu, para depois encarar a realidade de quem só fez cinco gols no último Brasileiro. "Deve ser só por causa do tamanho, mas não tem nada a ver. Procuro ser o Jorge Henrique e ser feliz assim", definiu o novo camisa 23 corintiano, que só viu o ;sósia; uma vez, na semifinal da Taça Rio de 2007, quando Botafogo e Vasco empataram por 4 x 4 e o Baixinho fracassou ao tentar antecipar o milésimo gol da carreira, em suas contas. De qualquer maneira, Jorge Henrique está ciente de que seu perfil não é goleador. Para isso, o Corinthians contratou Ronaldo e Souza. O segundo deve ser o titular no início da temporada e a aposta do ex-botafoguense é no sucesso da dupla, que participou de clássicos acirrados entre Flamengo e Botafogo, como na final da Taça Guanabara e do Carioca de 2008. "Aquilo ali foi coisa de times adversários mesmo. Era uma final de campeonato e ninguém perder. Mas fora de campo ele demonstrou que é um grande amigo, um grande companheiro. Agora jogando do meu lado, tem tudo para darmos certo", previu.

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