Superesportes

Apesar da crise que ameaça esportes olímpicos, 'esperança' é palavra chave no Flamengo

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postado em 09/01/2009 17:36
Semana de definições na Gávea. Depois de anunciar que reduzirá em 20% os gastos do clube, o presidente do Flamengo, Márcio Braga, afirmou nos últimos dias que garantirá os investimentos nos departamentos de futebol, remo e basquete. Dessa forma, a ginástica e o futsal podem fechar as portas, caso o dinheiro do patrocínio do clube com a Petrobrás não seja investido nestes esportes. Márcio Braga foi categórico em suas declarações e não deixou dúvidas. "O esporte amador será afetado. Não tem como mexer no futebol, que banca o clube; no remo, já que somos um clube de regatas, e no basquete, um esporte cuja tradição é muito forte aqui", afirmou ao jornal O Dia. O dirigente esclareceu a questão envolvendo a renovação com o patrocinador, que pagará R$ 14,2 milhões, diferentemente dos R$ 18 milhões pedidos pelo Rubro-negro. Ficou acertado que a empresa estampará a sua marca nas camisas flamenguistas por mais um ano, e não três como previsto anteriormente. "O Flamengo recebeu uma carta da Petrobrás pedindo a documentação necessária para darmos entrada na renovação de contrato e assinar os documentos", afirmou. Entretanto, apesar da crise, Patrícia Amorim, a vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo, está otimista em relação ao futuro dos esportes ;esquecidos; pelo presidente. "Saio otimista porque não houve um não absoluto para todas as outras modalidades. Já apresentei propostas a ele, que, com 20% de redução, dá para manter todas elas. A minha sensibilidade diz que temos que ficar otimistas. Não senti que ele tenha vontade de acabar com as modalidades. Até o fim do mês, tudo deve ser definido. Temos que manter a calma", confirmou.

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