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Judocas brasileiros preveem ciclo olímpico desgastante

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postado em 11/01/2009 16:00
A mudança na forma de os judocas se classificarem para as Olimpíadas de Londres está preocupando os brasileiros. Se antes cada país conquistava suas vagas nos últimos dois anos do ciclo e depois decidia como distribuí-las, agora são os atletas que terão que garantir suas próprias vagas através de bons desempenhos durante os quatro anos. ;Vai ser difícil para nós e para os outros países. Acho que vai ser muito importante começar o ciclo sem lesão e bem preparado, pois arriscar pode ser perigoso. Vai ser um processo muito desgastante;, analisa João Derly, bicampeão mundial entre os meio-leves. Campeão mundial dos meio-médios e subindo de categoria agora, Tiago Camilo acredita que será necessário mais apoio aos competidores, que terão de viajar mais. ;Agora vamos precisar de toda a ajuda possível ; da Confederação, clubes, patrocinadores ; e também vai ser fundamental estar bem o ano todo, sem dosar muito;, afirmou. ;Acho que mudei de peso no melhor momento, pois começo junto com todo mundo;, emendou. Bronze olímpico em Atenas e Pequim entre os leves, Leandro Guilheiro também prevê desgaste, mas visualiza um ponto positivo na mudança. ;Vamos ter de repensar tudo e planejar cada detalhe. Acredito que esse novo formato vá fazer da gente ainda mais competitivo e profissional;, destacou. ;Os brasileiros podem até acabar se ajudando para buscar a vaga;, emenda Luciano Côrrea, campeão mundial meio-pesado. Primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha individual na história das Olimpíadas, com o bronze entre as leves na China, Ketleyn Quadros acredita que não terá problemas. ;Pequim foi meu primeiro ciclo olímpico e a mudança pouco vai interferir em mim pois não estou acostumada com nenhuma das duas formas. Isso é bom para a cabeça;, justifica.

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