postado em 14/01/2009 10:10
O departamento médico do Grêmio estuda uma solução polêmica para superar a altitude de partidas na Libertadores da América: o Viagra. Normalmente utilizado para tratar a disfunção erétil, o remédio poderia ajudar a amenizar os efeitos do ar rarefeito, já que tem a função de aumentar a circulação do sangue em cada indivíduo.
O Palmeiras, também representante brasileiro na competição, descarta essa opção para o confronto de volta da etapa preliminar diante do Real Potosí, da Bolívia, numa altitude de quase 4 mil metros. Na visão do departamento médico do Alviverde, ainda não existe qualquer prova real de que o Viagra possa ajudar os atletas.
"O Viagra tem o poder de aumentar o fluxo do sangue, mas o músculo não ganha a capacidade de receber esse volume maior. Portanto, o efeito não está comprovado", justificou Cláudio Pavanelli, fisiologista alviverde. "Tanto que o remédio nem é considerado doping", emendou.
Segundo Pavanelli, existem substâncias com o poder de fazer o músculo aproveitar a maior circulação do sangue. "Mas essas sim são consideradas doping", lembrou o fisiologista.
No Palmeiras, a solução ideal contra a altitude seria chegar com antecedência a Potosi. Contudo, o Verdão analisa a melhor programação para minimizar os efeitos na partida do dia 4 de fevereiro, já que, três dias antes, enfrenta a Ponte Preta pelo Campeonato Paulista. "Ainda não temos a programação definitiva", lembrou Cláudio Pavanelli.