postado em 19/01/2009 12:55
Richarlyson despontou para o futebol nacional atuando na lateral-esquerda do Santo André, campeão da Copa São Paulo de juniores de 2003. Nesta posição, o jogador ganhou visibilidade, transferiu-se para o São Paulo dois anos depois e, em 2008, ganhou até chance na seleção brasileira. Mas o jogador tratou de avisar que, nesta temporada, quer ser mais aproveitado no meio-de-campo do Tricolor de Muricy Ramalho.
O problema para Richarlyson será, no entanto, conseguir vencer a forte concorrência para o setor no atual elenco são-paulino e voltar a ser titular após um segundo semestre apagado na reserva. São mais cinco jogadores que podem exercer a função de marcação no meio-de-campo, dentre eles Hernanes, eleito melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 2008, e os recém-contratados Arouca e Eduardo Costa.
;No ano passado, não tive oportunidades para mostrar o meu trabalho e na seleção atuei como lateral, onde não gosto de jogar;, confessou o número 20 do Tricolor. ;A minha queda de produção pode ter sido por causa disso, ter sido usado na posição onde não em dou bem. Quando sou colocado onde gosto, no meio-campo, rendo muito mais para a equipe;, reforçou.
O volante, contudo, não se recusa a atuar na faixa esquerda do gramado quando for necessário, podendo brigar pela vaga com Júnior César e Jorge Wagner. ;Sou trabalhador e coloquei na minha cabeça que devo estar pronto para entrar na equipe seja onde o Muricy pedir a minha colaboração. Sou trabalhador;, discursou, embora o treinador saiba da preferência do atleta de 26 anos.
;Toda vez que o Muricy me perguntava onde eu gostaria de jogar, sempre falei que preferia o meio, seja de meia ou de volante. É ali que me sinto bem. O técnico sabe disso e meus companheiros também. Fico muito feliz jogando ali;, repetiu.
Mas a disputa por posição com Hernanes, Jean, Zé Luís, Eduardo Costa e Arouca não assusta? Richarlyson diz que não. ;É uma maravilha. É muito bom um clube grande como o São Paulo ter uma disputa sadia na posição onde jogo. Fiquei devendo no segundo semestre, mas meu sentimento é de trabalhar para entrar na equipe e não sair mais;, complementou.