postado em 03/02/2009 20:11
O lateral-esquerdo Léo vai mesmo reestrear na quinta-feira, contra o São Caetano, na Vila Belmiro. E com a missão especial de ajudar afastar a pressão que o técnico Márcio Fernandes passou a sofrer depois do empate por 1 x 1 com o Mirassol, em casa, e da derrota por 2 x 0 diante do Ituano, domingo passado, em Itu. Depois de participar do coletivo desta terça-feira, ele repetiu que ainda não está em forma e defendeu a permanência do técnico.
"Fui embora, voltei e continua esse desespero. O trabalho de Márcio Fernandes é excelente. Foi só uma derrota e seria prematuro fazer qualquer coisa", analisou o lateral. Ele revelou que teve uma conversa com a comissão técnico e mostrou que seria mais difícil estrear contra o Palmeiras, domingo, no Palestra Itália, ainda sem conhecer os companheiros.
O torcedor que for à Vila Belmiro na quinta vai ver um Léo diferente, mais preocupado em guardar posição, em razão da transformação pela qual passou para se adaptar ao futebol europeu. "Quero, nessa volta, mostrar um pouco do Léo que foi embora em 2005. Estou tranquilo e vou procurar ajudar o grupo. Vou dar o meu melhor enquanto aguentar".
Léo explicou que o coletivo desta terça foi para que Márcio mostrasse aos laterais como quer que eles joguem na quinta "Não podemos descuidar porque o São Caetano é um time experiente e vai procurar explorar os nossos erros", acrescentou.
Ele também disse que apesar de ser ídolo da torcida em razão da conquista dos títulos do Campeonato Brasileiro de 2002 e 2004 e ter sido contratado pelo presidente Marcelo Teixeira não tem privilégios. "Até onde eu sei, o presidente não é técnico e nem escala o time. Meu único privilégio é voltar a vestir a camisa do Santos".