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Após cirurgias, ginastas Daiane e Lais acreditam em breve retorno aos ginásios

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postado em 04/02/2009 17:41
Além de Jade Barbosa, que está esperando uma definição do tratamento em relação à uma lesão no punho, outras duas importantes ginastas desfalcarão o Brasil neste começo de 2009: Lais Souza e Daiane dos Santos, ambas do Pinheiros. A primeira precisou retirar fragmentos da cartilagem do joelho direito, enquanto que Daiane dos Santos possui uma osteotomia (deformação no osso) também no joelho direito e necessita ficar um tempo maior afastada, pois a cirurgia foi mais delicada. As duas comentaram sobre suas recuperações e o retorno aos treinos. "Em abril eu devo ser liberada, já que a lesão está 80% cicatrizada. Agora, eu não posso saltar e nem correr, então eu fico mais na parte física, e vou ao ginásio para alongar, porque eu não tenho muito o que fazer no momento", afirmou a ginasta, que conquistou a medalha de ouro na exibição de solo nos mundiais de Stuttgart, em 2003, e Cottbus, em 2004. Entretanto, esta não é a primeira vez que Daiane sofre com as lesões. Em 2003, na véspera dos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo, ela passou por uma artroscopia, e, no ano seguinte, precisou retirar uma parte da cartilagem do joelho, antes da disputa dos Jogos Olímpicos de Atenas-2004. Lais também acredita que retornará em breve àos ginásios. "Eu estou me recuperando bem, quase sem dor. Estou fazendo bastante fisioterapia e muita preparação física, para que a musculatura da perna se fortaleça e volte aos treinamentos normais depois", confirmou a atleta, que conquistou o ouro no salto da Copa do Mundo de Cottbus, em 2005. Sobre os boatos de que Jade Barbosa e os irmãos Diego e Daniele Hypólito poderiam defender as cores do Pinheiros, caso o Flamengo fechasse as portas do departamento de ginástica, Lais negou que chegou a conversar com os companheiros sobre uma possível proposta. "Nós não chegamos a nos falar. Eu fiquei sabendo disso há muito pouco tempo, porque estávamos sempre ocupadas, treinando aqui", revelou ela, que também deu a sua opinião sobre a continuidade exagerada dos dirigentes esportivos em seus cargos. "Acho que, conforme o presidente fica lá dentro, ele vai se apegando aos atletas e vai saber o que a gente precisa. Pode ser que, às vezes faça mal, porque ninguém vai saber lidar com tudo, mas a gente sempre precisa aprender a cair e levantar de novo, isso não tem como mudar", afirmou.

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