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Com 'três grandes propostas', Corinthians planeja propaganda para ONU

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postado em 05/02/2009 20:14
Com direito a 80% do valor que o Corinthians obtiver de patrocínio para as mangas e calção de seu uniforme, o atacante Ronaldo está a par das negociações do marketing do clube. O jogador anunciou nesta sexta-feira que a camisa do time deve fazer propaganda para a Organização das Nações Unidas (ONU) antes de o presidente Andrés Sanchez escolher uma entre três grandes empresas para fechar contrato de parceria. "Por enquanto, o que existe é aproveitar o espaço da camisa vazio para anunciar alguma grande instituição, como a Unicef ou o PNUD [Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]. Temos falado sobre isso e vamos ver o que a gente consegue realizar. Será legal associar a imagem do Corinthians à ONU", divulgou Ronaldo. A Unicef já estampou a sua logomarca, por exemplo, nas camisas do argentino Boca Juniors e do espanhol Barcelona, clube famoso por não fazer publicidade em seu uniforme. Segundo o próprio Ronaldo, a propaganda sem fins lucrativos para a ONU no time do Corinthians durará pouco tempo. "Não pensem que não está aparecendo nada sobre patrocínio. Apesar da crise financeira mundial, o Corinthians tem três grandes propostas na mesa e está estudando qual é a melhor. Quando se trata de uma grande marca, como é o Corinthians, e de mim, precisamos amarrar muito bem todas as cláusulas dos possíveis contratos. Só assim conseguiremos um bom parceiro", comentou o atacante. O clube almeja receber ao menos R$ 20 milhões por acordo válido por um ano com seu principal parceiro - a Medial Saúde pagou R$ 16,5 milhões pelo mesmo período. O jogador, por fim, negou que a demora para o Corinthians fechar o contrato de patrocínio seja uma consequência da sua longa recuperação para voltar a jogar. "Já sou do Corinthians desde 12 de dezembro. Não há uma estratégia para anunciar o patrocinador quando eu retornar aos campos", assegurou. Ronaldo tem bom trâmite na ONU. O jogador já foi considerado embaixador da Unicef, porém a instituição desmentiu oficialmente a informação depois do escândalo com o travesti Andréa Albertini, no Rio de Janeiro, no ano passado.

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