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Fã de Lenny, Belluzzo se diverte com embaraço de Fábio Costa

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postado em 09/02/2009 09:29
Lenny começou o ano como única opção para o ataque palmeirense. Em vez de alívio pela chance como titular, sofria críticas principalmente pela falta de gols - ficou 699 dias sem balançar as redes. Nesse domingo, no entanto, se tornou o artilheiro do time no Paulista ao fechar a goleada por 4 a 1 sobre o Santos. E fez a alegria do presidente do Verdão. Mais do que a felicidade pela sétima vitória consecutiva da equipe na temporada, o recém-eleito Luiz Gonzaga Belluzzo se divertiu ao ver o camisa 19 deixar Fábio Costa inerte no chão antes de assinalar seu quinto tento na competição - só Pedrão, do Barueri, fez mais gols, já que tem seis até o momento. "Torço muito pelo Lenny e ele foi bem de novo. O Fábio Costa é um grande goleiro, mas teve de encarar uma situação embaraçosa", sorriu o mandatário, que admira tanto o jogador revelado pelo Fluminense que apelou ao laço familiar do atacante para tranquilizar o garoto de 20 anos. "Liguei para o avô dele para dar força. Sei como é difícil para um jovem conseguir se firmar, então fiz isso para ele dar apoio ao Lenny", contou Belluzzo, lembrando que Lenny, antes contestado, ouvia de Wanderley Luxemburgo que "não ia bem porque é criado pelo avô, empinava pipa no ventilador". Com a ascensão do atleta em 2009, o técnico o chama de "moleque de rua". E o camisa 19 faz o máximo para curtir a boa fase. "Espero que o time continue indo bem. E, se puder, vou marcar sempre. Vou continuar treinando para isso", prometeu, indiferente à beleza de seus futuros gols. "Não importa se é um golaço ou não. Vai de canela, qualquer jeito." A disposição e o reencontro de Lenny com os gols já causa euforia na torcida e há até quem cobre sua entrada no lugar de Willians para fazer dupla com Keirrison - o ex-jogador do Flu e o centroavante foram responsáveis por mais de 57% dos 21 gols assinalados pelo time no ano. Mas Luxemburgo não quer nem ouvir nada a respeito. "Não quero criar problema dentro do meu grupo. O Willians fez a parte dele em campo, saiu e eu o vi vibrar com o gol de Lenny no banco", disse o técnico, recordando-se da boa atuação do ex-meia-atacante do Vitória diante do Santos. "Aqui no Brasil nós temos uma cultura muita feia de definir um time titular. Lá fora não é assim e seria legal essa mudança aqui", cobrou, reforçando o discurso de que "não há titulares no Palmeiras".

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