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Após susto em Potosí, Willians promete segurar correria

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postado em 12/02/2009 16:54
Um dos mais velozes jogadores do Palmeiras, Willians sentiu os males da altitude na vitória por 2 a 0 sobre o Real Potosí. Na cidade boliviana de 4.000 metros de altitude, o atacante deu uma arrancada nos primeiros minutos e pouco depois teve dificuldades para respirar. Para enfrentar a LDU, nos 2.800 acima do nível do mar em Quito, promete não repetir o erro. "Senti um pouco a altitude sim. Não sei dizer se passei mal, mas procurei o ar em um momento durante o jogo e não encontrei. Serve de lição para trabalhar mais a bola em vez de ficar correndo", analisou o jogador de 20 anos à GE.Net, admitindo que terá dificuldades para abdicar de sua habitual velocidade na partida de terça-feira (17/2). "Meu estilo é o jogo na velocidade. Então preciso ouvir os mais velhos, como o Edmilson, para eles me passarem a experiência deles e eu aceitar tocar mais a bola", frisou o ex-atleta do Vitória. Se vai trocar passes com mais frequência, Willians pode comemorar ao menos as menores possibilidades de voltar a ficar caído no gramado com problemas respiratórios, como aconteceu em Potosí: Quito tem praticamente a mesma altitude de Sucre, município boliviano que serviu de preparação para o Verdão na fase anterior da Libertadores. "Quito é uma cidade mais baixa, bem parecida com Sucre. Mas, mesmo que tivesse a mesma altitude, nós teríamos que encarar. E vamos passar por cima de todos estes problemas para jogar bem contra a LDU", discursou o camisa 8, na torcida para, em algum momento, fazer os equatorianos sofrerem com sua correria. "A preparação física aqui no Palmeiras é muito boa. O (preparador físico Antonio) Mello é um grande profissional e faz a gente conseguir correr o tempo todo, sem se cansar muito. Quero mostrar esta minha qualidade sempre", afirmou.

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