postado em 13/02/2009 15:14
Vivendo uma situação financeira muito desconfortável, agravada pela crise econômica mundial, a diretoria do Flamengo pode passar por um sério problema até o meio do ano. Um desmanche no elenco começa a ser desenhado e o primeiro a sair será o atacante Vandinho.
Contratado em 2008 após se destacar na Série B do Campeonato Brasileiro pelo Avaí, o jogador não se firmou como titular e está liberado para procurar outro clube, que deve ser o Sport.
O meia Marcelinho Paraíba, contratação de impacto em 2008, não vem agüentando mais os atrasos salariais e a falta de pagamento de algumas premiações. Não reclama publicamente, mas está sem clima na Gávea. Cuca sequer o relacionou para o jogo contra o Boavista, no empate por 2 x 2, e o atleta também não deverá pegar o Botafogo. O interesse do Palmeiras pode agilizar a saída.
Leonardo Moura é outro com os dias contados. Mas só deverá sair no meio do ano, quando será reaberta a janela de transferências para o exterior. O jogador está nos planos do CSKA, da Rússia, dirigido pelo brasileiro Zico, fã do futebol do lateral.
Léo Moura admitiu deixar a Gávea pela primeira vez em uma entrevista coletiva na tarde de quinta-feira, quando elogiou o futebol de seu reserva imediato, Éverton Silva.
Juan também é outro com mercado no futebol europeu. O jogador, porém, não quis se transferir em janeiro, por entender que não seria muito bom para a sua carreira chegar no meio da temporada ao Velho Continente.
Apesar de saber que dificilmente vai conseguir repor à altura algumas peças de seu atual elenco, a diretoria do Flamengo não deverá criar maiores problemas para liberar seus atletas. Isso porque, a necessidade de fazer caixa é enorme.
"O Flamengo não vai contratar mais ninguém esse ano, pois o elenco está fechado para o restante da temporada. No meu entender, temos time para brigar pelos títulos de todas as competições, tanto que estamos com um excelente aproveitamento no ano. Além disso, temos um treinador muito competente, que sabe tirar o máximo do treinador", afirmou o presidente Márcio Braga, antes de sair de licença médica.