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Médico de Jade confirma gravidade da lesão. Pai nega boatos de "maus tratos"

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postado em 13/02/2009 15:49
Nesta quinta-feira, surgiu a informação de que, segundo o médico particular de Jade Barbosa, Sandro Deodato, a lesão no punho da ginasta é irrecuperável. Em entrevista à imprensa, o especialista esclareceu a situação da atleta. "É uma lesão muito rara. É um caso muito difícil de se encontrar, praticamente irreversível, e já foi muito discutido. O problema é que, se ela fosse uma jornalista, por exemplo, não teria tantos problemas. Só que ela é uma atleta, que precisa usar muito as mãos, o que pode prejudicar ainda mais. Há uma possibilidade de ela fazer uma cirurgia, mas não neste momento", afirmou. Ele também confirmou que chegou a comentar sobre a possibilidade da realização de consultas em países estrangeiros. Entretanto, a hipótese foi descartada por César Barbosa, o pai de Jade, por causa dos altos preços dos tratamentos. "Eu indiquei alguns médicos para eles, mas tem a questão financeira, que pode aumentar muito os custos do tratamento. Porém, o mais importante é a opinião de outros especialistas sobre o caso, porque não há muita diferença entre as cirurgias realizadas aqui e em outros países", revelou. Quando perguntado se ele teve algum contato com os médicos do Flamengo, o clube em que a ginasta treina, Sandro Deodato revela que não conversou com eles, e que Jade já o consultou sabendo da gravidade da lesão. "Na verdade, ela já veio com os exames na mão e nada mudou desde então. A única diferença é que a Jade melhorou muito em relação à dor que ela sentia quando veio se tratar", afirmou. César Barbosa também foi contactado pela Gazeta Esportiva.Net e rechaçou os rumores de que os ginastas sofriam com falta de água e ventiladores no ginásio onde os atletas do Flamengo praticam. "A imprensa falou, mas isto não é real. O fato é que aqui no Rio de Janeiro está muito calor, mas o galpão onde elas treinam possui ventilares e água sim, eu estava no clube para provar isso", revelou. Ele também explicou o caso em que Jade ofereceu uma camisa autografada a um vendedor de uma farmácia, negando as informações de que a atleta estaria trocando bens pessoais por medicamentos. "Sobre essa história, a Jade só assinou a camisa como uma gratidão ao rapaz, não era uma troca. Acho que foi mais um agradecimento, uma gentileza. Até tiramos foto juntos", confirmou.

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