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Brum credita volta rápida aos campos ao seu poder de oração

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postado em 17/02/2009 09:19
Tido como um dos jogadores mais religiosos do elenco do Santos, o volante Roberto Brum credita a sua fé, a volta antecipada aos gramados, que aconteceu no último domingo, quando o Peixe bateu o Guarani, por 3 a 1, na Vila Belmiro. O jogador havia tido uma contusão muscular na coxa, no clássico contra o Palmeiras e o seu retorno estava programado em um período de 15 a 20 dias. Mas, contrariando os prognósticos, Brum voltou sete dias depois. Para o meio-campista, a intervenção divina foi decisiva. Enquanto preparava-se para sair de sua casa para ir até o CT Rei Pelé, o atleta contou que, na véspera do jogo, acordou desanimado, pensando que teria mais uma sessão de fisioterapia pela frente, enquanto os demais jogadores se preparavam para o duelo contra o Bugre. Foi aí que Roberto Brum teve a ideia de fazer um 'teste' por conta própria. "Resolvi fazer uma loucura. Sai de casa, deixei a chave do carro, coloquei uma bermuda, camisa e comecei a caminhar. Fui me sentindo bem e resolvi dar um trote da Portuguesa Santista (canal 1) até a Santa Casa (na rua do CT). Quando eu cheguei ali, parei para ver se não vinha ninguém que pudesse me tirar um sarro e pensei: vou dar um pique. Cheguei na porta do hotel do Santos e freei com força. Não senti nada e agradeci: 'obrigado, Senhor, estou curado'", contou Brum, arrancando risadas dos repórteres presentes à coletiva. Depois dessa 'peregrinação', como o próprio volante resumiu o episódio, chegou à hora mais difícil: convencer o fisioterapeuta do clube, Nilton Petrone, o Filé, e o médico santista, Carlos Braga, a liberarem a sua participação. "Logo que eu entrei no CT fui até o Cepraf (fisioterapia) e disse que queria falar com o Filé. Parecia até o Marcelo Teixeira falando (presidente do clube). Aí eu disse que estava bem e queria jogar. Ele, com aquele jeito dele, disse que não, que eu estava louco. O doutor Braga também não queria. Mas eu provei que estava bem e queria jogar", revelou Brum. "Foi uma experiência marcante. Estou muito feliz e isso é sinal de que as coisas estão melhorando", completou.

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