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Após derrota, presidente do Inter reclama de preciosismo dos colorados

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postado em 19/02/2009 11:02
Ninguém do Inter saiu satisfeito com a derrota por 1 x 0 para o União Rondonópolis, na estreia na Copa do Brasil. Os planos eram de vencer no Mato Grosso sem precisar fazer a partida de volta no Beira-Rio. Não deu certo. O time de Tite não esteve nem próximo de atingir esta meta. Foram mais de 20 chutes ao gol. A maioria de fora da área. A maioria para fora. A equipe colorada não teve competência para envolver a zaga adversária. O goleiro Paulo Sérgio defendeu quatro bolas durante a partida. O baixo percentual de aproveitamento dos jogadores irritou o presidente Vitorio Piffero. "Talvez o preciosismo no arremate final tenha nos prejudicado. Os jogadores estavam buscando o ângulo. Tem de fazer o goleiro trabalhar. Quando ele trabalhar, ele pode acertar ou errar", resmungou no vestiário. Após a crítica em seus atletas, Piffero recorreu aos chavões do futebol para tentar explicar o tropeço diante de um clube de menor estrutura e com folha salarial imensamente inferior a do Inter. "Quem não faz, leva. Criamos uma série de oportunidades, arrematamos sem competência e acabamos sofrendo o gol. Mas o jogo foi inteiramente nosso, principalmente no primeiro tempo. Futebol é 11 contra 11. Sem dúvidas, o União se superou e fez o gol no segundo tempo com méritos", explicou. Como ponto positivo, o tropeço traz vantagens na eterna rivalidade Gre-Nal. Caso o Tricolor chegasse à final do primeiro turno do Campeonato Gaúcho, pensava em pedir transferência da decisão do dia 1º de março, um domingo, para o dia 3, uma terça. Porém, caso o Inter decida a taça, a intenção gremista não será possível devido ao jogo de volta da Copa do Brasil no dia 4, uma quarta. Para isso, a zebra não pode aparecer no Gauchão.

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