postado em 23/02/2009 17:04
Apesar de ter um histórico vitorioso no comando do Milan, o técnico Carlo Ancelloti vem enfrentando boatos sobre sua possível saída do clube. Mas, segundo o vice-presidente do Rubro-Negro, Adriano Galliani, o treinador deve permanecer no cargo caso consiga, no mínimo, classificar a equipe para a Copa dos Campeões.
Alcançando os objetivos fixados, podemos continuar juntos, porque somos contrários a mudanças de técnico. Mas temos de alcançar os objetivos mínimos, Carlo sabe disso, porque poderia ficar difícil para todos não alcançar a Copa dos Campeões", apontou Galliani à Gazzetta dello Sport.
Apresentando um futebol irregular no Campeonato Italiano, o Milan ocupa a terceira colocação com 48 pontos, 11 a menos do que possuiu a líder Inter de Milão. Contudo, Galliani afirmou que o principal objetivo do Rubro-Negro ainda é a conquista do título nacional.
"Reitero desesperadamente que o objetivo é o campeonato. Não bastaria nem ganhar a Copa Uefa e depois a Supercopa Europeia para ir à Copa dos Campeões. A Copa Uefa é menos importante que o campeonato (Italiano) e isso é um fato", ressaltou o dirigente, assinalando o fator que diferencia as campanhas de Inter e Milan no Calcio.
"O que me deixa nervoso é que perdemos pontos contra os quatro ou cinco últimos colocados. A diferença para a Inter não é a qualidade, é a regularidade: Lecce, Reggina, Bologna e Torino são os times para os quais perdemos os pontos de desvantagem".
Leonardo desmente que ocupará vaga de Ancelloti: Atual dirigente do Milan, o brasileiro Leonardo desmentiu no site oficial do clube os boatos de que iria assumir a vaga de Carlo Ancelloti.
"Eu tenho um excelente relacionamento com o treinador (Carlo Ancelotti) e com o clube e não sou candidato ao lugar dele na temporada de 2009/2010. Somos muito próximos e nos respeitamos muito", apontou Leonardo, que está fazendo um curso para se tornar técnico.
"Sim, estou fazendo o curso como um percurso natural para completar a minha formação desta fase iniciada após o encerramento da minha carreira como jogador, mas repito, não sou candidato a lugar algum. Sinto-me muito bem onde estou", encerrou o tetracampeão mundial com a seleção brasileira em 1994.