postado em 25/02/2009 10:57
Com o apoio dos chefões da Fórmula 1, a USF1 tem um objetivo ousado para o projeto que começará a partir de 2010: mudar a relação do fã dos Estados Unidos com a categoria. Para isso, o diretor esportivo Peter Windsor garantiu que abrirá literalmente as portas da equipe aos torcedores.
Segundo revelou Windsor na entrevista coletiva que marcou a criação do novo time, ocorrida nesta terça-feira em Charlotte, a possibilidade de os norte-americanos se interessarem mais pela Fórmula 1 pode estar ligada a um fator: fazer com que eles fiquem tão ligados a um time como jamais aconteceu. Assim, o homem que também é repórter do canal Speed garantiu que pessoas comuns poderão visitar, por exemplo, a fábrica da escuderia na Carolina do Norte.
"Nós estamos em um ramo do entretenimento e queremos liderar a Fórmula 1 no quesito televisão", afirmou o britânico que já trabalhou para Ferrari e Williams. "Por definição, já somos muito próximos do Speed e também teremos uma própria produção de tevê dentro de nossas instalações".
"Queremos fazer esse time ser muito amigável com os fãs, não apenas nos EUA mas globalmente", continuou Windsor. "Vamos desenvolver uma rota para eles, que serão bem-vindos na nossa fábrica, podendo ver de perto um carro de Fórmula 1 sendo construído. Eles poderão sentir o que é uma equipe da categoria pela primeira vez".
De acordo com o diretor esportivo da USF1, fatores como esses, aliados ao apoio público ao time de pessoas como Bernie Ecclestone, ajudarão a elite do automobilismo mundial a ganhar terreno em solo norte-americano.
"Um dos problemas com a Fórmula 1 (nos EUA) é que as escuderias sempre tiveram muito problemas de fazer os fãs pegarem o espírito da modalidade, que é muito técnico, mas ninguém pode falar sobre isso se nunca viu a tecnologia. Obviamente temos agora a oportunidade de vender a F-1 para nossa base de torcedores", concluiu Windsor.