postado em 25/02/2009 16:57
O meia Molina começou a atual temporada no banco de reservas, após ter tido um bom desempenho com a camisa do Santos no ano passado, quando terminou o ano como vice-artilheiro da equipe, com 13 gols. Xodó da torcida, o colombiano ainda não conseguiu ter uma sequência de jogos pelo time da Vila Belmiro em 2009, fato que deixou o jogador chateado com a sua pouca utilização na atual temporada.
Feliz com o apoio dos torcedores, que inclusive pediram a sua entrada no time ainda no primeiro tempo do jogo do último domingo, contra o Botafogo-SP, Molina garante que não é só o apoio da torcida que ele quer. O meio-campista deseja conquistar a confiança também do técnico Vágner Mancini.
"Ninguém ganha o carinho da torcida se não jogar bola. Tudo isso foi conquistado, com o tempo. Só que agora o meu objetivo é ganhar um espaço dentro da equipe e ajudar o Santos a fazer uma melhor temporada do que foi no ano passado", disse o meia.
Chateado com algumas críticas feitas ao seu futebol e, indiretamente, mostrando discordar de algumas opiniões dadas pelo ex-treinador do Peixe, Márcio Fernandes, o colombiano espera por novas oportunidades de mostrar o seu potencial.
"No começo da temporada falaram muito de problemas na meia, que não tinha um jogador de ofício para a posição, que a posição não foi bem coberta. Mas, para mim, foi o contrário. No ano passado joguei bem e fiz gols. Claro que não fiquei feliz com isso, mas estou tranquilo. Agora é trabalhar e procurar mudar a opinião das pessoas no dia-a-dia", comentou.
Procurando superar essa fase, Molina espera ter a chance de atuar diante do Bragantino, para se firmar entre os titulares do Alvinegro Praiano. "Nesse esquema do Mancini, faço o trabalho de meia, acompanhando um pouco mais o Kléber Pereira. Além disso, tenho liberdade para me movimentar pelas três funções, principalmente na direita e pelo meio, que é onde eu mais gosto de atuar", revelou Molina, que disputa com o volante Germano, uma vaga no meio-campo santista.
"Estou a disposição do Vágner Mancini. Se ele quiser me escalar, tenho uma saída rápida para o ataque, conforme ele costuma jogar nesse esquema tático", comentou o colombiano. "Preciso de uma sequência de partidas para readquirir ritmo de jogo. É difícil para mim entrar no segundo tempo, sem ser um jogador de velocidade. Por isso, caso tenha a oportunidade de começar jogando, quero mostrar o meu futebol, ajudando o time a conquistar a vitória", concluiu.