postado em 26/02/2009 09:39
Ao contrário de alguns de seus comandados, o técnico Adilson Batista, do Cruzeiro, se mostrou tranquilo após o empate de 1 x 1 desta quarta-feira, contra o Deportivo Quito, pela Copa Libertadores da América. O treinador não reclamou nem da arbitragem nem de seus atletas, mesmo com as expulsões de Wellington Paulista e Fabrício e com o gol sofrido já nos acréscimos.
Contudo, o que o comandante celeste admite é que a exclusão dos dois atletas de campo foi um fator relevante para alterar o percurso da partida. Afinal, foi necessário recompor a defesa e não foi possível fazer outras substituições que estavam nos planos por aspectos físicos.
"Infelizmente, as expulsões acabaram atrapalhando um pouquinho o nosso objetivo, que era sair com os três pontos. Com igualdade numérica, eu acho que o Cruzeiro teve tranquilidade, tocou bem a bola. Faltou um pouquinho de penetração, às vezes, a gente até releva e entende", minimizou.
"Em função de 2.850 metros, vai e afoga, mas eu acho que a equipe se comportou bem. Alguns jogadores se desgastaram no final, o que tem que ser enaltecido. Terminamos a rodada em primeiro, agora é pensar no Ituiutaba", disse, em entrevista a repórteres de rádios de Belo Horizonte que acompanharam a delegação.
Adilson Batista foi bem claro ao dizer que o empate não é motivo para que o time abaixe a cabeça, muito menos um motivo de preocupação. "O Cruzeiro jogou bem, é isto que nós precisamos alertar. O Cruzeiro é líder", lembrou. Para que o Cruzeiro não feche a rodada na liderança do Grupo 5, será necessária uma improvável goleada do Universitario de Sucre sobre o Estudiantes, na Argentina.
O treinador comentou ainda a escalação de Léo Fortunato na defesa. Muitos acreditavam que Anderson teria a chance de ser titular pela primeira vez num jogo importante, mas a zaga foi formada por Léo Fortunato e Leonardo Silva, que foram seguros e mereceram elogios do chefe.
"Conheço o Anderson desde que ele tinha 20 anos, no Corinthians (quando Adilson Batista era jogador no Parque São Jorge). Eu estou no dia a dia e eu sei o que é melhor. Para o Cruzeiro, para o grupo, eu tenho que fazer prevalecer algumas coisas que eu vejo que o grupo acha que são importantes. É ter coerência, quem está melhor vai jogar. Hoje, os dois (Léo Fortunato e Leonardo Silva) jogaram bem", explicou o técnico.