postado em 26/02/2009 17:17
Contratado com status de astro pelo Itumbiara, o meia- atacante Denílson deixou o gramado vaiado pela torcida do Gigante do Vale ao ser substituído na derrota por 4 a 0 para o Atlético pelo Campeonato Goiano na última quarta-feira (25/02). Para completar, sentado no banco de reservas, o pentacampeão mundial acabou discutindo com alguns torcedores.
"Depois do jogo, tinha uma meia dúzia de torcedores me enchendo o saco. Acabei perdendo um pouco do controle e falei para o cara para resolvermos lá fora, mas daí eles (os torcedores) fingiram que o problema não era comigo", esclareceu Denílson em contato com a GazetaEsportiva.Net nesta quinta-feira (26/02).
Na última semana, Denílson já havia tido problemas com alguns torcedores do Itumbiara, que o vaiavam durante um treinamento. Então, o jogador teria pedido para que os treinamentos fossem realizados com portões fechados.
"Eu e outros jogadores do elenco estávamos conversando com um dirigente sobre esta possibilidade de treinar com portões fechados e alguém ouviu e soltou isso na imprensa, o que, para mim, foi uma grande sacanagem. Acho que o torcedor tem total direito de vaiar e cobrar durante o jogo, mas, nos treinamentos não. Então eu falei que era melhor treinar com os portões fechados", explicou o ex-jogador de São Paulo, Bétis e Palmeiras.
Campeão goiano em 2008, o Itumbiara conta com nomes famosos, como o próprio Denílson, o goleiro Sérgio, ex-Palmeiras, e Túlio Maravilha, mas mesmo assim não tem realizado uma boa campanha no Campeonato Estadual deste ano. Com nove pontos, a equipe aparece na penúltima colocação do grupo A.
Para Denílson, esta má campanha até o momento é fruto da falta de planejamento do clube na pré-temporada.
"Eu acho que nós temos um bom elenco, mas, na minha opinião, o problema é que as coisas tem que ser bem programadas e, este ano, o Itumbiara não conseguiu programar a temporada. O campeonato já estava começando e tinha jogador chegando ainda, como foi o meu caso. Então, muitos jogadores estavam praticamente sem treinar e, assim, fica difícil a equipe se entrosar. Mas estamos trabalhando para tentar mudar esta situação", apontou Denílson.