postado em 28/02/2009 12:59
O momento é de avaliação no Barueri. Depois de três derrotas consecutivas e a demissão do técnico Toninho Moura, ficam na cabeça de dirigentes e jogadores as cenas de fragilidade defensiva apresentada: contra Corinthians e Oeste, saiu vencendo, mas deixou empatar. Diante de Mirassol, São Paulo e Botafogo-SP, acabou tomando a virada. Nesse Paulistão, a equipe sofre do "trauma do segundo tempo".
"Se nós fossemos analisar os jogos só pelo primeiro tempo, o Barueri estaria em primeiro lugar no Campeonato Paulista, porque sempre saímos ganhando", ironizou o diretor de futebol Pedro Alcazar. "Temos que nos policiar e corrigir onde estão os erros, porque são falhas dos atletas ou falta de concentração. Chega a transparecer falta de vontade, algo em que não quero acreditar".
A queda de rendimento que o Barueri apresentada nos jogos também foi fato lembrado por Toninho Moura após a confirmação de sua saída. Segundo ele, esse foi um dos fatores primordiais por sua demissão, e que não conseguiu corrigir. "Tem que ter consistência. O Barueri consegue fazer o placar, mas não tem consistência para mantê-lo", apontou.
Pedro Alcazar ainda tem maiores preocupações, de olho no jogo deste sábado contra a Portuguesa, na Arena Barueri, às 19h10 (de Brasília). "Infelizmente temos esse problema e todo mundo acompanha os jogos em vídeo, em gravação. A Portuguesa com certeza vai querer explorar isso, sabendo que nosso segundo tempo é ineficiente. Temos que nos cobrar para acabar com esse trauma do segundo tempo", pediu.
Nos três recentes tropeços do Barueri, outro fator chama a atenção: em dois deles, contra o Mirassol e Botafogo, a equipe estava usando o então inédito terceiro uniforme, de cor vermelha. Apesar de se confessar superticioso, Alcazar negou que vá aposentar a roupagem:
"Não adianta colocar uniforme branco ou azul e não dar 100% dentro de campo. Contra o Botafogo, ganhávamos por 2 a 0, mas a vontade venceu a técnica. Não tem cor de uniforme que vença jogo", avisou.