postado em 03/03/2009 09:55
Com o final de 2008, terminou também o elenco do Botafogo. Com dificuldades financeiras e salários atrasados, a diretoria alvinegra não conseguiu segurar boa parte do grupo de atletas e o técnico Ney Franco viu seus destaques se dispersarem pelo futebol brasileiro. Nenhuma ausência foi mais sentida do que a do meia Lúcio Flávio, hoje no Santos.
"Tivemos vários jogadores que ajudaram muito como o Túlio, o Jorge Henrique, André, Diguinho, Triguinho. Perdemos muita quailidade, mas o Lúcio Flávio foi um jogador que insisti muito com a diretoria, porque ele era o meia de ligação da equipe", revelou o comandante, em entrevista à Sportv neste segunda-feira.
Sem seu principal destaque, a grata surpresa da Taça Guanabara para o treinador foi, sem dúvida, o meia Maicosuel - jogador que foi para o Botafogo depois de apagada passagem pelo Palmeiras e frustrada negociação com o futebol europeu. No jovem meia, Ney Franco encontrou um substituto a altura.
"Na minha vontade, o Lúcio Flávio seria imprescindível para a equipe. Ele não renovou, mas tivemos a felicidade de achar um jogador com características diferentes, mas que mostrou qualidade: o Maicosuel", elogiou o treinador do Botafogo. A única semelhança que tem com o ex-camisa 7 do Botafogo é uma das mais apreciadas por Ney Franco: a facilidade em bater na bola.
"Ele mostrou qualidade em fazer essa ligação com o ataque e é muito bom na bola parada. Já fez gol de falta no campeonato e temos feito muitos gols com essas faltas laterais cobradas por ele", complementou. O último gol do ex-palmeirense pelo Botafogo não foi de bola parada, mas se tornou um dos mais importantes: o gol do título da Taça Guanabara, na vitória por 3 a 0 sobre Resende, no domingo.