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Sport pede à Conmebol que seus jogos sejam apitados por árbitros estrangeiros

Clube teme, principalmente, a influência do Palmeiras de Luxemburgo, rival pelo Grupo 1

postado em 06/03/2009 08:52
Nada de árbitro brasileiro. Se depender da diretoria do Sport, os jogos do time na Taça Libertadores continuarão sendo apitados por juízes do exterior. De acordo com o vice-presidente de futebol do Leão, Guilherme Beltrão, a diretoria do time pernambucano vai fazer um pedido formal à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). A medida visa, principalmente, o duelo contra o Palmeiras, marcado para 8 de abril, na Ilha do Retiro. A partida é tida como um jogo-chave pelos rubro-negros, que lideram o Grupo 1 da competição (duas vitórias em dois jogos) e poderão ficar a um passo da classificação às oitavas-de-final em caso de vitória. ;Vamos pedir um juiz de fora, porque na ;dividida; eles (árbitros) vão dar para o Palmeiras, que vem no desespero. O Vanderlei Luxemburgo (técnico do Verdão) tem um instituto que paga para árbitros darem palestras, e isso acaba sendo antiético;, disse o dirigente. Beltrão lembrou a semifinal brasileira na Libertadores de 2007, entre Grêmio e Santos, quando os dois jogos tiveram árbitros de fora. ;Luxemburgo só faltou infartar quando o Grêmio fez o pedido.; Os gaúchos avançaram. O primeiro jogo do Sport, contra o Colo Colo, no Chile, foi comandado pelo argentino Saúl Laverni, enquanto o segundo, na última quarta-feira, contra a LDU, do Equador ; atual campeã do torneio continental ; teve como árbitro o experiente Jorge Larrionda, do Uruguai. Libertadores à parte, o time volta suas atenções para o segundo turno do Pernambucano. Amanhã, contra o Salgueiro, na Ilha, o técnico Nelsinho já adiantou que usará o time titular na segunda rodada. Nesta partida, o zagueiro Igor completará 100 jogos pelo Leão. ;Estou feliz com essa marca. Isso é uma característica da minha carreira. Não passei por muitos times, e por isso acabo fazendo uma história assim;, disse o defensor, que lembrou ter disputado mais de 200 jogos pelo Atlético-PR. Polivalente Sua primeira atuação internacional foi bastante elogiada. Apoiou com consistência e regularidade na marcação. Diante do Colo Colo, em Santiago, Moacir passou a ganhar a condição de lateral-direito titular. Logo ele, um volante ;convicto;. Feliz com a vitória, o jogador de 23 anos guardou aquela inédita camisa dourada. Uniforme que irá ganhar um lugar especial no apartamento onde mora com a esposa e o filho de 2 anos. ;Vou colocar a camisa numa moldura, para poder me lembrar daquele momento especial. Até para eu poder provar que estava lá;, disse Moacir, esboçando um sorriso. Na quarta-feira, mais uma vez improvisado, ele sacramentou a condição de melhor ala direito do Sport. Criou jogadas e avançou bem contra a meta da LDU. Colaborou para mais um triunfo leonino na Libertadores. Moacir teve os direitos federativos adquiridos pelo Sport em junho do ano passado, depois de ter sido eleito um dos melhores jogadores do Pernambucano de 2008, jogando pelo Central, de Caruaru, onde despertou a cobiça de vários clubes do Sul do país e chegou até a ser anunciado como reforço do Coritiba e do Atlético-PR. No clube de Recife, a presença de companheiros famosos deixou o atleta ainda mais acanhado do que costuma ser. ;Cheguei aqui e vi Sandro Goiano e Luciano Henrique, que são grandes jogadores. Ficava meio sem jeito. Mas Sandro sempre conversou muito comigo e me ajudou. Hoje já estou feliz no grupo. A torcida pode esperar muita determinação, porque isso não vai faltar na Libertadores;, disse Moacir, que riu ao ser questionado sobre a sua posição ;definitiva;. Que continue polivalente.

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