postado em 06/03/2009 09:30
O semblante dos dirigentes do Grêmio após o empate por 1 x 1 com o Ypiranga era de preocupação. A derrota no Gre-Nal somada a esse empate no Olímpico deixou a situação do técnico Celso Roth complicada. A torcida quer mudanças já.
Pelo menos até quarta-feira, quando o Tricolor entra em campo pela Libertadores, o emprego de Roth está garantido. Se ele não trouxer pontos diante do Boyacá Chico, o desemprego baterá a porta do treinador.
Após o jogo, os dirigentes tentaram minimizar os efeitos dos últimos resultados. O assessor de futebol, André Krieger, fez questão de tirar dos ombros de Roth a responsabilidade total pelos últimos resultados.
"Nós temos um problema em que o todo do Grêmio não está funcionando. Não podemos atribuir isoladamente ao treinador, mas também à parte técnica e ao estado anímico do jogador para superar seus adversários. É o conjunto que precisa ser trabalhado", declarou.
Krieger pediu um voto de confiança aos gremistas. Como argumento, ele lembrou abril do ano passado, quando assumiu a função. Naquele momento, o quadro era parecido e a cabeça de Roth era pedida pelos torcedores. O dirigente manteve o treinador e o clube terminou o Brasileirão em segundo lugar.
O homem mais poderoso do futebol do Tricolor acredita que a hora não é de mudança do comando técnico. O nome predileto da torcida é o de Renato Gaúcho, que não agrada aos dirigentes. O nome de Valdir Espinosa, técnico na conquista do Mundial em 1983 e atualmente comentarista na televisão, também foi lembrado.
"Temos de ter um crédito com o nosso torcedor, que está reclamando com absoluta razão, porque saiu de casa com chuva esperando ver aqui um bom futebol, mas, infelizmente, não foi o que apresentamos. Nós mesmos esperávamos mais e também saímos frustrados. Agora, não creio que mudança de treinador neste momento seja o melhor para o Grêmio", analisou Krieger.