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Ainda sem Parreira, Fluminense joga contra o Mesquita

Parreira assume o Flu e compara a responsabilidade com a de comandar a Seleção. Técnico estreará na quarta-feira.

postado em 08/03/2009 11:04
Rio de Janeiro ; O técnico Carlos Alberto Parreira se apresentou, ontem, oficialmente ao Fluminense e comparou o trabalho que pretende fazer no clube à responsabilidade que teve quando dirigiu a Seleção Brasileira. O treinador, que foi confirmado na sexta-feira como novo comandante do time das Laranjeiras, se desligou da Traffic, com a qual tinha um contrato como consultor. Ele disse que se sair do Fluminense poderá assumir um cargo na empresa. ;Quem trabalha no Fluminense tem que pensar em títulos, igual à Seleção Brasileira;, disse o novo técnico na apresentação no Hotel Intercontinental, em São Conrado. Parreira estará no Engenhão hoje na estreia do Fluminense na Taça Rio contra o Mesquita, às 18h, mas não dirigirá o time. O treinador será Gilson Gênio, técnico das divisões de base que dirigiu o tricolor em 2003. Parreira só comandará seu primeiro jogo na segunda rodada, contra o Volta Redonda, quarta-feira, no Maracanã, e garante que não vai interferir no trabalho de Gilson. ;Ele tem toda a liberdade de escalar. É claro que se puder fazer algo já pensando em quarta-feira seria bom porque o importante é começar ganhando para dar empatia entre a torcida e o treinador;, afirmou o tetracampeão. ;Mas apenas em três ou quatro jogos conseguiremos dar um padrão tático à equipe.; Para substituir Renê Simões, demitido, Parreira assinou contrato até o fim do ano como técnico, com a opção de renovar como consultor ou coordenador técnico, o que ainda não foi definido. Ele traz para as Laranjeiras o auxiliar técnico Vinícius Eutrópio e o preparador físico Marcos Seixas. Craque O técnico é interino, mas as convicções sobre Conca são duradouras. Criado no clube, Gilson Wilson Francisco jogou na década de 1970 na Máquina Tricolor e aprendeu que craque não pode ficar no banco. Acostumado a revelar talentos em Xerém, como Tartá, Maicon e Alan, Gilson diz que Conca é gênio: ;É craque, sim, enche os olhos;, decreta. Um dos motivos que causaram a demissão de Renê Simões foi a insatisfação do patrocinador com o afastamento do argentino, comprado com a ajuda da Traffic. Quando comandou o treino da última sexta-feira, Gilson chamou o jogador para conversar. ;O segredo de um time de futebol é aproveitar as características de cada jogador. O Renê estava tentando acertar;, defende o interino. Se Renê, em três meses, não conseguiu acertar o time e foi demitido, Gilson sabe que, em apenas um jogo, não será possível imprimir as suas características à equipe. Ele quer, no máximo, conquistar sua primeira vitória como técnico. Em 2003, comandou o time em três partidas. ;Eu cheguei depois que o Renato Gaúcho saiu. Pegamos São Paulo, Santos e Corinthians, os três primeiros colocados do Brasileiro. Eu falei que, se ganhasse as três, iria para a Seleção Brasileira. Perdi todas.; Gilson ganhou o apelido na década de 1970. ;Recebi o apelido de Gênio em 1976 com uma faixa colocada pela torcida. E ele pegou...;

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