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Com a cabeça a salvo, Roth reclama de pouco tempo para treinos

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postado em 12/03/2009 09:38
Com o emprego a salvo, poucas vezes Celso Roth riu e brincou tanto durante uma entrevista coletiva. Era sinal de alívio. Era a certeza de que terá mais tempo para trabalhar, apesar da insatisfação da torcida. A vitória de quarta por 1 a 0 sobre o Boyacá Chicó fez também o Grêmio assumir a dianteira no Grupo 7 da Libertadores ao lado do Universidad do Chile. Roth confessou que estava pressionado, mas preferiu dar ênfase e espaço para fatores mais positivos do seu cotidiano no Olímpico. Lógico, as reclamações em relação ao calendário não foram deixadas de lado. "O ambiente é muito bom desde o ano passado. Em alguns momentos temos um nível que supera qualquer outro grupo de trabalho que eu tenha comandando. Duas competições paralelas são complicadas de disputar. Planejamos ganhar o primeiro turno (do Gauchão) e não conseguimos. Isso nos trouxe uma sobrecarga muito grande", comentou. Se depender do treinador, o Estadual seria deixado de lado devido ao desgaste dos jogadores. Porém, o Grêmio precisa conquistar o segundo turno para poder disputar a decisão contra o Inter. Além disso, a torcida quer ver o time vencer todos os títulos que disputar. "Está chegando em um ponto em que temos que definir. Definitivamente é a Libertadores, aí vamos conversar com a direção o que vamos resolver na prática", deixou como recado o técnico. As lamúrias da sequência de partidas continuaram. Roth diz que não tem tempo de treinar com todos os jogadores juntos e isso lhe traz prejuízos. Segundo ele, há mais de um mês que o elenco não treina com todos os jogadores. Sobre a partida dentro de campo, o comandante gremista disse que a opção por utilizar o zagueiro Réver como volante foi adotada especificamente para o confronto contra o Chicó. Mais uma vez as chances desperdiçadas foram reclamadas. "Foi pelo esquema do Boyacá. Tínhamos o conhecimento, todo mundo olha todo mundo. O Grêmio fez uma partida parecida com a do Universidad. Tivemos muita qualidade. Deixamos de fazer um resultado mais elástico. A gente fica numa apreensão muito grande. O mais importante é que a gente crie", explicou. Roth ainda terá mais alguns dias de tranquilidade. O próximo jogo do Tricolor será fora de casa contra o Sapucaiense. Só depois, ele saberá qual o efeito que a vitória na Colômbia teve com o torcedor que vai aos jogos no Estádio Olímpico.

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