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Dirigente do Flu admite atraso de salário e interferência de patrocinador

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postado em 13/03/2009 14:52
Vários assuntos polêmicos tomaram conta do noticiário do Fluminense nos últimos dias, mas puderam ser esclarecidos nesta sexta-feira pelo vice-presidente geral José de Souza em entrevista à Rádio Brasil. Entre as questões discutidas, o dirigente confirmou os dois meses de salários atrasados dos funcionários das Laranjeiras. "A verdade é que estamos com dois meses de salários atrasados para os funcionários. Mas o bom pagador, quando atrasa um dia, sofre mais. Estamos fazendo das tripas coração para pagar esses vencimentos", esclareceu José de Souza. O dirigente também comentou a suposta interferência da patrocinadora do Fluminense, a Unimed, na escalação do time, fato deixado no ar pelo técnico René Simões ao ser demitido. "A patrocinadora faz a mesma coisa que a Rede Globo faz nos campeonatos que transmite, ou seja, ela paga, exige e quer dar opinião. A Unimed é a patrocinadora e quer manter a marca dela em alta, tendo inclusive jogadores tops no elenco. Não acredito, porém, que ela escale o time. A vinda do Parreira (técnico Carlos Alberto Parreira) traz coisas boas para o clube, como por exemplo, o fato dele ser alguém que não teme perder emprego, o que afasta esse tipo de especulação", afirmou o dirigente. José de Suza ainda falou sobre um suposto interesse do Fluminense no centro de treinamento Vasco-Barra, o que poderia acirrar ainda mais a rivalidade entre os dois clubes, já exaltada com o fato de o Tricolor ter enviado um advogado contra o time alvinegro no caso em que o Cruzmaltino perdeu seis pontos, ficando fora das semifinais da Taça Guanabara. "No momento não existe nenhum interesse nisso, pois as pessoas usam o problema do julgamento da Taça Guanabara para dizerem que queremos prejudicar o Vasco. Fora isso, pelo que sei o Vasco não foi despejado e nem está para ser, pois se pagar os atrasados normaliza a sua situação. Nós temos que nos concentrar em aplicar recursos para encerrar o centro de treinamento em Xerém. Mas se o patrocinador tiver interesse não posso responder por isso, pois se nos dão um prato de comida de graça nós comemos", apontou José de Souza.

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