postado em 16/03/2009 11:55
Enquanto a crise econômica mundial fez vítimas nas maiores categorias do automobilismo, incluindo a Fórmula 1 com a Honda, a BMW seguirá firme com suas atividades por muitos anos. Quem garante é o diretor esportivo da montadora alemã, Mario Theissen.
Após ingressar na Fórmula 1 oficialmente em 2006, com a compra da Sauber, a BMW vem cumprindo trajetória ascendente e planeja uma longa permanência na categoria, contrariando um cenário no qual marcas japoneses, como Honda e Toyota, abandonaram seu projeto ou pensam em fazê-lo.
Admitindo que uma grande redução de custos já foi realizada pelos alemães, Theissen não tem dúvidas quanto ao compromisso de seu time com o esporte. "Hoje estamos gastando 40% menos no nosso envolvimento com a F-1 que em 2005", disse ele, em referência a um ano em que a BMW ainda era fornecedora de propulsores da Sauber.
"Reduções significativas foram atingidas com o aumento da milhagem requerida para cada motor. Em 2000 usávamos um motor para o treino livre, trocando-o para o qualifying e colocando um novo para a corrida", continuou Theissen, defendendo as medidas para corte de custos impostas recentemente pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo).
Nesse contexto, o diretor assegura que a Fórmula 1 continua como o 'centro' do programa esportivo da BMW. "Além de agora gastarmos menos, começamos a ter sucesso nas pistas. Em nenhum outro lugar conseguiremos encontrar um carisma em nível global como na F-1, que oferece ainda um desafio técnico que beneficia a pesquisa de toda a companhia. Em termos de custo benefício, ela é muito positiva para nós".