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Ministério Público processa Fluminense por devastar Mata Atlântica

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postado em 16/03/2009 19:16
Apesar da boa estreia de Fred na vitória por 3 x 1 sobre o Macaé nesse domingo, nem tudo é alegria no Fluminense. Nesta segunda-feira, o clube soube que terá de responder processo do Ministério Público Federal (MPF) sob a acusação de devastação da Mata Atlântica. A ação se refere a obras para construção do centro de treinamento de Xerém, na Baixada Fluminense. Na ocasião, o Tricolor teria cortado árvores e ateado fogo em vegetação da Reserva Biológica do Tinguá. Em setembro de 2007, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) notificou a diretoria com um laudo atestando a degradação dentro do raio de atividades que afeta a reserva. Nesta segunda-feira, o MPF denunciou o Fluminense. O processo só será arquivado se o clube aceitar as condições do órgão, que exige a restauração da área degradada com a plantação de mudas de espécies nativas. "Mesmo se o clube fosse autorizado a exercer sua atividade naquele local e fosse permitida a devastação, a lei 11.428/06 condiciona esses casos a uma compensação ambiental, que impõe ao agressor a obrigação de destinar uma área equivalente à extensão degradada, com as mesmas características ecológicas e na mesma bacia hidrográfica", explicou ao Justiça Desportiva o Procurador Renato Machado. O processo corre na 3ª Vara Federal de São João de Meriti. O departamento jurídico do Fluminense ainda não se manifestou sobre o episódio. O momento nos bastidores do clube é complicado, já que os funcionários estão com os salários atrasados e o ex-gerente de futebol Branco cobra na Justiça uma dívida referente a 1997, quando ainda era lateral-esquerdo do time.

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