Superesportes

Cimed e Minas ensinam segredos para manter a ponta entre homens

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postado em 20/03/2009 10:09
Nesta temporada da Superliga masculina, as equipes do Vivo/Minas e Cimed/Brasil Telecom decidiram as finais dos três primeiros turnos, com duas vitórias para os catarinenses, enquanto os mineiros ganharam apenas uma vez. Mesmo em um ano recheado de contratações importantes no vôlei brasileiro, como o retorno de Escadinha e Samuel ao Brasil, pelas equipes do Santander/São Bernardo e Ulbra/Suzano/Massageol, respectivamente, os dois clubes continuam dominando o campeonato nacional e revelam os segredos deste sucesso. "O grupo do Minas é muito forte e os jogadores da Cimed jogam juntos há dois anos, trazendo um grande volume de jogo. Nós temos um grupo muito homogêneo, e estamos sempre focados em nossos objetivos", apontou Mauro Grasso, o treinador do Minas. De fato, o clube mineiro foi um dos que mais fizeram investimentos para este ano, contratando André Nascimento e André Heller, ambos campeões olímpicos em Atenas-2004 pela seleção brasileira. Diferentemente do Minas, que apostou na experiência, a base da Cimed é mantida por jovens jogadores, que estão no grupo há duas temporadas. "Nos temos um time campeão e o mais importante é que mantivemos a base, dando continuidade ao grupo. A Cimed é um time novo, mas a evolução virá naturalmente, trazendo uma maior experiência, além de afinidade e sintonia", afirmou o comandante Marcos Pacheco. "Em quadra, nós temos um time novo, enquanto no banco há jogadores com maior experiência. Há muita vontade de ocupar o espaço, pois temos uma busca insessante pela vitória", revelou. Sobre o retorno de muitos campeões olímpicos ao vôlei brasileiro, os dois técnicos são unânimes em apontar os motivos desse fato: a saudade de casa. "Financeiramente não vale tanto a pena, mas a saudade do Brasil e das famílias fala mais alto", apontou Grasso. Pacheco também possui uma opinião muito semelhante. "Passa muito pelo momento atual de dificuldade no mundo, além da vontade enorme de voltar ao Brasil e rever os parentes. Há jogadores que estão terminando seus ciclos, então haverá uma renovação natural no vôlei brasileiro", apontou o treinador da Cimed. Para os playoffs da Superliga, que começam nesta sexta-feira (20/3), os dois comandantes mantém a esperança de levar a taça. "Eu não concordo quando dizem que a Superliga começou agora. Acho que há várias etapas para serem percorridas, e um planejamento para chegar às finais, que nos trouxeram muitos benefícios neste ano. Agora, temos que dar continuidade ao nosso trabalho. Estamos em um caminho bem traçado", afirmou Marcos Pacheco, que pode levar a Cimed ao tricampeonato. Já Mauro Grasso torçe para que as grandes contratações da temporada se recuperem logo das lesões. "Definitivamente a forma física dos Andrés (Nascimento e Heller) é um empecilho. A lesão do André Nascimento nos prejudicou muito e ele faz muita falta", analisou.

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