postado em 20/03/2009 16:51
Diferentemente de Flamengo e Fluminense, que estão com salários atrasados, e do Vasco, que pode se complicar financeiramente por não ter patrocínio, a situação está tranquila em General Severiano. Os vencimentos estão em dia e o Botafogo já tem assegurada receita para quitar a folha salarial do elenco pelo menos até agosto. Milagre? Segundo Maurício Assumpção, que assumiu a presidência em janeiro, apenas exemplo de gestão profissional.
O dirigente revelou que quando assumiu as despesas alvinegras eram gigantescas, sem contar desperdícios. A folha salarial do futebol foi reduzida para cerca de R$ 1,1 milhão, sendo que em 2008 era o dobro do valor. Diante deste cenário, Maurício não acredita em milagres.
"A primeira forma de criar receita é diminuir despesa e fizemos isso. Esse foi o dever de casa que todos os setores do clube, não apenas o futebol, tiveram que cumprir. Todos os diretores entenderam isso. Para se ter ideia pagávamos dezoito mil reais de conta de luz em Caio Martins e a nossa sede toda gasta três mil. Isso era um erro e foi modificado". Exemplificou Maurício à Rádio Brasil. "A folha salarial do futebol caiu para metade. As pessoas então não precisam procurar milagre, isso é o óbvio, o que acontece hoje no Botafogo é gestão profissional", afirmou o presidente.
A resposta pode parecer uma crítica à administração do ex-presidente Bebeto de Freitas. Maurício porém garante não estar preocupado com o passado.
"Você não é responsável pelo que encontra e sim pelo que vai deixar. Essa é uma máxima da odontologia e todos sabem que sou dentista", comparou o dirigente. "Minha preocupação é entregar daqui a três anos um Botafogo diferente e melhor do que encontrei e é isso que me motiva todos os dias", disse.